por Miguel Ortega Cláudio / Cortesia NATURALES
A notícia apanhou todos desprevenidos e mais ainda quando a dura 'pega' foi feita fora da arena.
José
Maria Cortes encontra-se em estado grave mas estável no Hospital de
Santiago do Cacém depois de na madrugada de sábado para domingo ter sido
violentamente agredido com uma faca no abdómen, no recinto da Feira
PIMEL em Alcácer do Sal naquilo que se pode considerar uma
verdadeira "batalha campal".
Zé
Maria acabou por sofrer uma paragem cardio-respiratória durante 9
minutos e encontra-se nos cuidados intensivos em coma induzido durante
as próximas 48h que são cruciais. Também Francisco Borges foi vitima
deste crime, sofrendo uma facada numa perna e na barriga. Depois de
hospitalizado já se encontra em casa.
Pessoalmente,
preferia não ter que escrever sobre este assunto mas o facto de ter
presenciado o mesmo, deu-me a necessidade de esclarecer alguns pontos,
visto que a contra-informação que corre em sites, redes sociais, jornais
e televisões não retrata a verdade.
Em primeiro lugar a garraiada das tasquinhas nada tem a ver com o
sucedido. A garraiada decorreu em tom alegre e divertido, sem problemas
deste conteúdo violento.
Quererem misturar a festa dos toiros com os crimes que foram cometidos fora da praça de toiros João Branco Núncio, é um acto de má fé. É verdade que houve dois forcados envolvidos mas que se divertiam no recito da Feira PIMEL, organizada pela câmara municipal de Alcácer do Sal e não porque participavam num espectáculo organizado por qualquer empresa taurina.
Se houve mais algum elemento de outro grupo de forcados envolvido desconheço e só me apetece escrever que tal é impossível, pois um homem que veste a jaqueta de forcado nunca se poderia comportar da forma cobarde, empunhando facas ou coisa do género.
Dos factos em si, o que vos posso descrever, é que se trataram de provocações por parte de um grupo de elementos que desconheço de e que nao faziam parte do grupo em que me encontrava, que era composto por aficionados, ganadeiros, membros de vários grupos de forcados, cavaleiros e pessoas que se divertiam e que não só bebiam álcool como querem dar a entender, mas que também comiam qualquer coisa devido ao horário tardio em que a garraiada tinha terminado.
As provocações desencadearam uns murros e tenho a certeza absoluta de que mais não sucederia se o grupo "rival" não tivesse respondido com facadas, atingido na zona torax o José Maria Cortes e numa perna e barriga o Francisco Borges.
O que se passou a partir daí foi uma verdadeira “batalha campal” onde a GNR era escassa (4 elementos) para toda a gente que se encontrava no recinto – não 60 mas mais de uma centena de pessoas. O que se viu foi um pânico generalizado por parte das senhoras e raparigas presentes e uns quantos elementos do grupo rival que tentavam fugir a todo o custo da GNR e dos elementos do grupo em que me encontrava.
Quanto ao rapaz que se encontra internado com vários traumatismos a nível da cabeça, ao que consegui apurar era um dos elementos que começou os desacatos.
Não posso deixar de enviar da minha parte e dos meus colegas do Naturales as melhoras aos três elementos que foram feridos, frisando de uma forma particular ao Zé Maria e ao Francisco Borges.
Força Zé Maria, estamos todos contigo, este é sem dúvida o toiro mais difícil que tiveste que pegar até hoje, mas acreditamos todos que darás a volta por cima.
Quererem misturar a festa dos toiros com os crimes que foram cometidos fora da praça de toiros João Branco Núncio, é um acto de má fé. É verdade que houve dois forcados envolvidos mas que se divertiam no recito da Feira PIMEL, organizada pela câmara municipal de Alcácer do Sal e não porque participavam num espectáculo organizado por qualquer empresa taurina.
Se houve mais algum elemento de outro grupo de forcados envolvido desconheço e só me apetece escrever que tal é impossível, pois um homem que veste a jaqueta de forcado nunca se poderia comportar da forma cobarde, empunhando facas ou coisa do género.
Dos factos em si, o que vos posso descrever, é que se trataram de provocações por parte de um grupo de elementos que desconheço de e que nao faziam parte do grupo em que me encontrava, que era composto por aficionados, ganadeiros, membros de vários grupos de forcados, cavaleiros e pessoas que se divertiam e que não só bebiam álcool como querem dar a entender, mas que também comiam qualquer coisa devido ao horário tardio em que a garraiada tinha terminado.
As provocações desencadearam uns murros e tenho a certeza absoluta de que mais não sucederia se o grupo "rival" não tivesse respondido com facadas, atingido na zona torax o José Maria Cortes e numa perna e barriga o Francisco Borges.
O que se passou a partir daí foi uma verdadeira “batalha campal” onde a GNR era escassa (4 elementos) para toda a gente que se encontrava no recinto – não 60 mas mais de uma centena de pessoas. O que se viu foi um pânico generalizado por parte das senhoras e raparigas presentes e uns quantos elementos do grupo rival que tentavam fugir a todo o custo da GNR e dos elementos do grupo em que me encontrava.
Quanto ao rapaz que se encontra internado com vários traumatismos a nível da cabeça, ao que consegui apurar era um dos elementos que começou os desacatos.
Não posso deixar de enviar da minha parte e dos meus colegas do Naturales as melhoras aos três elementos que foram feridos, frisando de uma forma particular ao Zé Maria e ao Francisco Borges.
Força Zé Maria, estamos todos contigo, este é sem dúvida o toiro mais difícil que tiveste que pegar até hoje, mas acreditamos todos que darás a volta por cima.
2 comments:
Força Cabo Cortes! Estás nas intenções das minhas orações. És um forcadão e um grande cabo. Vais vencer esta dificuldade e voltar a dar voltas à arena da Vida!
Como Mãe , o meu pensamento , vai para os pais do Ze Maria . Nenhuma Mãe consegue entender uma agressao desta gravidade feita a um filho ... Eu NAO entendo !!! ... Porém , NAO se devem alterar os factos nem a ordem das coisas , muito menos escamotear a verdade :- membros do grupo de forcados a dada altura desataram a atirar latas de cerveja para cima de algumas pessoas , que também se encontravam nas tasquinhas , daí até ao primeiro soco , foi uma questão de minutos . O jovem que se encontra em estado grave , foi atirado ao chão , pontapeado na cabeça ate lhe partirem o pescoço ... Por vários forcados ! No meio da confusão , agredidos passaram a agressores e infelizmente o Ze Maria acabou ferido com grande gravidade , o que Condeno ferozmente , assim como Condeno a Camara de Alcacer por transformar o recinto da feira numa rave , onde a música e o álcool são servidos de forma continuada aos jovens levando a perca de control e aos desacatos verificados .., sejam eles forcados , ou NAO , sejam de Montemor de Alcacer de Setúbal de Lisboa , Sao jovens e como tal todos sabemos como o álcool exessivo potência a agressividade e tolda o bom raciocínio !!!... Por isso gostaria de ver alguma humildade e bom senso por parte de todos os que se viram envolvidos nesta trágica história ... NAO me parece digno , usar frases como " a honra de quem veste a jaqueta "... Servirá dentro da arena , mas fora dela , essa honra é igual á dos outros e tem o mesmo valor ...os Actos tem consequências e estas foram nefastas tanto para o jovem pontapeteado que se encontra em estado grave , como para o Ze Maria , tanto para os outros que foram feridos e agredidos , uns porque se meteram no barulho , outros que foram metidos á força simplesmente porque estavam no local ... Assim como o agente ferido quando tentava repor a ordem .... Cabe-nos a nós pais repor alguma justiça e bom senso na cabeça dos nossos filhos ...todos foram de alguma forma culpados , nenhum virou a cara á provocação , todos estavam há horas a comer e a beber ainda mais ... Acabou de forma triste para os pais de ambos os jovens que sofreram agressões injustificáveis ...o meu pensamento vai para eles e para a família do agente ferido !
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