
Durante o reinado de D. Maria II e após a Revolução do Minho em 1846, também conhecida como a Revolução da Maria da Fonte, o maestro Angelo Frondoni compôs uma música que foi usada quase como hino nacional até ao final da Monarquia Portuguesa.
Mesmo depois a implantação da República o Hino da Maria da Fonte se faz ouvir em várias situações, como que uma saudação a ministros ou a altos cargos militares.
Também nas praças de toiros de Portugal foi e é tradição ouvirem-se os acordes do Hino da Maria da Fonte, para dar início oficial à tourada e o público levanta-se em sinal de respeito.
Tem sido assim e nunca a República proibiu esta tradição que vem do tempo da Monarquia.
Acontece que ultimamente tal não tem acontecido na Arena d’Évora, por desconhecimento do maestro da Banda Filarmónica da Casa do Povo de Nossa Senhora de Machede. O maestro desconhece a tradição deste hino, que é como que um símbolo das touradas e a empresa não o tem exigido.
Há tradições que não precisam de estar regulamentadas e se o Regulamento Tauromáquico obriga a que todas as corridas de toiros terão que ser abrilhantadas com uma Banda de Música, também as empresas e o público aficionado não desconhece que os acordes do Hino da Maria da Fonte são tocados sempre no início do cada espetáculo tauromáquico
Em Évora esqueceram-se. Évora anda esquecida da música!
http://www.youtube.com/watch?v=tikIiVfuH8A
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