Crónica: Vitor Besugo
Fotos: Jorge H. Sampaio
Diz-se
que os toiros querem-se com sol e moscas, e no passado domingo, 14 de
Abril, um dia solarengo como há muito que não se via, aliado aos 10
euros que custava cada bilhete, resultaram numa praça completamente
cheia, com as filas para entrar a formarem-se uma hora antes do
espectáculo se iniciar.
A
forcadagem podia ter tido uma tarde mais descansada, pois os toiros não
apresentavam problemas de maior, e se alguma coisa correu mal deveu-se a
erros dos forcados da cara.
Por
Tomar pegaram Helder Parker à segunda, e Ricardo Silva na sua segunda
tentativa após duas tentativas do lesionado Alexandre Ferreira, num
toiro que precisava de ser mais “toureado” pelo forcado para o obrigar a
humilhar, pois investia por cima. Nota também para o ato de camaradagem
do grupo de Tomar ao convidar o grupo de Cascais para repartir esta
pega, visto que este grupo, com o recolher do referido Varela Crujo,
ficou só com a tarefa de pegar um toiro.
Toiro
esse pegado de forma eficaz por Paulo Loução, do grupo de Cascais, à
primeira tentativa, com o forcado da cara a recuar bastante e a trazer o
toiro toureado até este perder a mangada. Uma pega de técnica…
Por
Beja consumaram Guilherme Santos à primeira e Manuel Almodôvar à
segunda, talvez já a treinar para a sua despedida que ocorre no próximo
dia 28, ou então porque tinha que brindar uma pega a seu pai que faleceu
recentemente.
Dirigiu
a corrida de forma acertada o delgado técnico tauromáquico, Agostinho
Borges, assessorado pelo médico veterinário João Infante.
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