VILA FRANCA EXALTOU A FIGURA DO FORCADO AMADOR - POR NELSON LAMPREIA


A Instituição Nacional Forcado Amador saiu exaltado da noite de Terça-Feira em Vila Franca de Xira, porque:

- Um Grupo de Forcados assumiu a responsabilidade de pegar em solitário SEIS TOIROS (coisa raríssima hoje em dia, em proporção ao numero de grupos que existe). Ainda por cima de ganadarias que se sabe que poderão, com grande probabilidade, criar vários desafios sérios a quem se propõe pegá-los.

- Um Grupo de Forcados andou com dignidade e senhorio dentro da Praça, perante as dificuldades que surgiram ao longo da noite. Mesmo quando num ou outro momento possa ter falhado algo. Bem fardados, com organização, sem correrias, sem exageros nem forcados a mais na arena.

- O Cabo Ricardo Castelo teve um gesto de liderança, pundonor e moralização dos seus, ao assumir “para ele” um toiro com muito poder, faculdades e génio, logo a “abrir Praça”. Mesmo tendo mais cinco para pegar, liderar  e sabendo da importância crucial que tem o “começar bem”, um desafio destes.

- Dois elementos se retiraram como andaram, com dignidade, entrega, sem folclores e debaixo do respeito de todos, sobretudo dos muitos companheiros de outros Grupos, que “abundavam” nas bancadas da Palha Blanco. Pedro Castelo e Bruno Casquinha terminaram aqui o seu contributo ativo, para a historia do seu Grupo e do Forcado Amador. O nosso obrigado!

- Carlos Silva “encheu o papo”, mais uma vez, aos que gostam de ver um rabejador entrar com os segundas nos toiros, aguentar e conduzir até parar o toiro, rematar a mandar e “em artista”. No primeiro, com muito poder e vontade de o colher, recolheu a tábuas com a Palha Blanco de pé a respeitá-lo. Com os desta noite, leva 17 Miúras rabejados, 12 deles em duas corridas de seis.
- O futuro andou “pra diante”, sem deslustrar a atuação e em consolidação, personificada nos caras Gonçalo Filipe e Rui Godinho.

- O estoicismo, a raça, o querer, a superação, entrega, união e valentia do FORCADO, necessários quando tudo o que é “bonito” e acessório (as fotos, as brincadeiras, os jantares, as piadinhas entre barreiras, as festas, as viagens, o toiro “fácil”) se acaba, estiveram ao mais alto nível no desabafo simples e valente: “Ai Malandro…”. Proferido por Ricardo Patusco quando, visivelmente combalido, “jogava” no cite com o Palha de 610 kilos (poderoso, cheio de sentido, pleno de faculdades e já saído vencedor em dois violentíssimos encontros anteriores), que o “media” encostado a tábuas. Naquele momento foi levado ao topo o “duende” que, por principio , FORCADO e TOIRO devem levar para uma Praça e o que faz a diferença entre os Grandes Forcados e os Forcados!
- Nas ajudas um ou outro erro foi rapidamente retificado e sempre que foi preciso, crescer, por a carne toda e mais alguma, ser valente. O Grupo esteve lá!

As tentativas…pouco me interessa quantas foram!

Desculpem os leitores…Pegou o Grupo de Forcados Amadores de Vila Franca de Xira, na “sua corrida” de cada época. Aquela em que, religiosamente, pegam seis Toiros na sua terra.

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