Um forcado
para ser respeitado tem que se dar ao respeito. (José Maria Charraz - cabo do GFA Beja)
O Grupo de Forcados
Amadores de Beja apresenta um balanço positivo da temporada agora concluída.
Pegaram corridas sérias, corridas importantes, onde o grupo mostrou estar à
altura da responsabilidade. Houve forcados que foram lançados, onde corresponderam
e mostraram que estão na forcadagem para continuar a evoluir, e a dar o seu
contributo ao grupo de Beja.
O grupo fundado por
João Caixinha participou em 14 corridas, onde 13 foram em Portugal e uma, com
honras de transmissão televisiva, em Espanha. Nessas 14 corridas, realizaram 51
tentativas para pegar 33 toiros, o que perfaz uma média de 1,5
tentativa/toiros.
O forcado Ricardo
Castilho foi o eleito mais vezes para pegar de caras, batendo as palmas a 6
toiros.
Com excepção feita à
corrida da mudança de cabo, por ocasião da Ovibeja onde se fardaram antigos e
actuais, fardaram-se no total 38 forcados com a jaqueta do grupo de Beja.
O forcado mais novo
do grupo agora comandado por José Maria Charraz tem 16 anos, e o mais velho 42
anos, sendo que a média de idades do grupo ronda os 23 anos.
Pela positiva, o
grupo destaca, entre vários momentos, a Corrida Ovibeja, onde ocorreu a mudança
de cabo, foi um momento incontornável na vida do grupo esta temporada. Foi uma
corrida onde se viveram emoções fortes, pegaram os 6 toiros em solitário, e
mostrámos uma enorme coesão e espirito de Grupo.
Ao invés, pela
negativa, destacam a perda da sua querida madrinha, D. Maria de Fátima Brito
Paes, que tanta falta lhes faz e outra que mesmo sendo uma situação exterior ao
grupo, acabou por afectar logicamente a todos, foi inequivocamente o trágico
acontecimento do Zé Maria Cortes. A ausência do Grupo de Beja da tradicional
data de Agosto em Beja, é também para no seu pnto de vista um momento negativo
a destacar, esta temporada.
Felizmente não
ocorreram lesões muito graves, entre costelas, dedos e dentes partidos, houve
uma que lhes deu alguma apreensão, pelo facto desta ter ocorrido na cabeça, foi
um traumatismo que o forcado João Fialho sofreu, que o impossibilitou de dar o
seu contributo ao grupo, em praticamente toda a temporada. Os forcados que se
lesionaram estão todos praticamente recuperados e a ansiar já pela próxima
temporada.
A terminar fica uma mensagem
para os TODOS OS FORCADOS!
Um forcado
para ser respeitado tem que se dar ao respeito.


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