Crónica: Miguel Ortega Cláudio - NATURALES
Fotos: Pedro Batalha
Fotos: Pedro Batalha
Dia 14 de Junho, em Santarém foi realizada a última corrida comemorativa dos 50 anos da Feira Nacional da Agricultura.
O cartel era composto por Filipe Gonçalves, Moura Caetano e Marcos Bastinhas, lidavam toiros de seis ganadarias a concurso e pegava em solitário o grupo de Santarém.
Pelos vistos ao público não lhe agradou o cartel e nem um quarto de casa da Celestino Graça preencheu...
Se formos ver bem as coisas, até é compreensivel: dois toureiros Alentejanos e um Algarvio compunham o cartel da capital do Ribatejo! Depois não podemos esperar milagres e não vale a pena deitar a culpa à crise, ao preço dos bilhetes, ao frio, etc... Há coisas que têm um fim anunciado e este era um desastre que se via vir!
As seis ganadarias a Concurso disputavam entre si os prémios de Bravura e Apresentação. No campo da Apresentação alguns toiros deixaram muito a desejar. No campo da Bravura houve de tudo como na farmácia. Não sei se o mais bravo foi o vencedor, o mais encastado talvez.Nesta noite, as coisas de certeza que não correram como pertendido para o Grupo de Santarém.
Abriu a corrida João Goes com uma grande pega à primeira tentativa. Bem a citar e a recuar, para se fechar bem à córnea.
Para o segundo da corrida foi cara Henrique Ferreira, que pegou à quarta tentativa. O toiro entrava com a cara alta despejando o forcado com violência.
António Imaginário, também à quarta tentativa, num toiro que entrava com força e violência, difilcultando o momento da reunião.
João Torres Vaz Freire, numa grande pega à primeira tentativa. Quando se fechou na cara do Infante foi para nunca mais sair.
João Brito à segunda tentativa, na pega da noite. Olé! O toiro quando chegou à pega estava inteiro e por tourear, era dono e senhor da imensidão da arena de Santarém, partia para o forcado com pata, violência, derrontando alto. Na primeira tentativa o toiro saiu solto e o forcado não teve tempo de lhe mandar na investida, mas na segunda surgiu o pegão que levantou e aqueceu os poucos presentes em Santarém. Deu volta muito aplaudida em companhia do ajuda Manuel Quintela.
Fechou a noite Hugo Santana, numa boa pega à segunda tentativa.
Um reparo que quero fazer a um grupo com 98 anos de história: não terá sido desnecessária a ida do grupo aos médios quando chamados pelo cavaleiro Marcos Bastinhas? Não que não tivesse havido boas pegas e o grupo não tivesse resolvido de forma adequada os problemas que os toiros lhe planteavam, mas sempre me habituei a ver o grupo de Santarém dar o exemplo e esta não me pareceu uma noite para chamada aos médios.
Como se tratava de um Concurso de Gandarias, decidiu um júri, cuja composição não foi anunciada... atribuir os pémios da seguinte forma:
Apresentação – Manuel Veiga.
Bravura – Infante da Camâra.
Dirigiu a corrida do Sr. Lourenço Luzio.
Acabou assim a última corrida da Feira de Santarém, que decerto não ficará na história a não ser pela pega ao quinto toiro da noite.
O cartel era composto por Filipe Gonçalves, Moura Caetano e Marcos Bastinhas, lidavam toiros de seis ganadarias a concurso e pegava em solitário o grupo de Santarém.
Pelos vistos ao público não lhe agradou o cartel e nem um quarto de casa da Celestino Graça preencheu...
Se formos ver bem as coisas, até é compreensivel: dois toureiros Alentejanos e um Algarvio compunham o cartel da capital do Ribatejo! Depois não podemos esperar milagres e não vale a pena deitar a culpa à crise, ao preço dos bilhetes, ao frio, etc... Há coisas que têm um fim anunciado e este era um desastre que se via vir!
As seis ganadarias a Concurso disputavam entre si os prémios de Bravura e Apresentação. No campo da Apresentação alguns toiros deixaram muito a desejar. No campo da Bravura houve de tudo como na farmácia. Não sei se o mais bravo foi o vencedor, o mais encastado talvez.Nesta noite, as coisas de certeza que não correram como pertendido para o Grupo de Santarém.
Abriu a corrida João Goes com uma grande pega à primeira tentativa. Bem a citar e a recuar, para se fechar bem à córnea.
Para o segundo da corrida foi cara Henrique Ferreira, que pegou à quarta tentativa. O toiro entrava com a cara alta despejando o forcado com violência.
António Imaginário, também à quarta tentativa, num toiro que entrava com força e violência, difilcultando o momento da reunião.
João Torres Vaz Freire, numa grande pega à primeira tentativa. Quando se fechou na cara do Infante foi para nunca mais sair.
João Brito à segunda tentativa, na pega da noite. Olé! O toiro quando chegou à pega estava inteiro e por tourear, era dono e senhor da imensidão da arena de Santarém, partia para o forcado com pata, violência, derrontando alto. Na primeira tentativa o toiro saiu solto e o forcado não teve tempo de lhe mandar na investida, mas na segunda surgiu o pegão que levantou e aqueceu os poucos presentes em Santarém. Deu volta muito aplaudida em companhia do ajuda Manuel Quintela.
Fechou a noite Hugo Santana, numa boa pega à segunda tentativa.
Um reparo que quero fazer a um grupo com 98 anos de história: não terá sido desnecessária a ida do grupo aos médios quando chamados pelo cavaleiro Marcos Bastinhas? Não que não tivesse havido boas pegas e o grupo não tivesse resolvido de forma adequada os problemas que os toiros lhe planteavam, mas sempre me habituei a ver o grupo de Santarém dar o exemplo e esta não me pareceu uma noite para chamada aos médios.
Como se tratava de um Concurso de Gandarias, decidiu um júri, cuja composição não foi anunciada... atribuir os pémios da seguinte forma:
Apresentação – Manuel Veiga.
Bravura – Infante da Camâra.
Dirigiu a corrida do Sr. Lourenço Luzio.
Acabou assim a última corrida da Feira de Santarém, que decerto não ficará na história a não ser pela pega ao quinto toiro da noite.
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