Carlos Patrício Álvares (Chaubet)
Título que assenta perfeitamente a este lindo país à beira mar plantado. Se dúvidas existissem, um espectáculo a que dei o nome de FESTIVAL DO FORCADO, cuja execução fora recusada pelo empresário a quem me dirigi, surgiu logo a seguir na praça que este possuía e, como esperava,teve grande aceitação. Chamou-lhe ele, FESTA DO FORCADO.
A iniciativa tinha apenas como objectivo, angariar dinheiro para a construção de um Monumento ao Forcado. Os lucros da Festa do Forcado são em proveito do empresário. Penso mesmo ter sido essa a razão porque não cedeu à minha sugestão de realizar o Festival na praça que administrava. Com a cedência ao meu pedido, não ganhava nada a não ser prestígio. Como sentiu o êxito que o espectáculo teria, chamou-lhe Festa e passou a realizá-o mas.., a seu favor. Mas não foi caso inédito.
Entretanto formou-se a Comissão Executiva do Monumento ao Forcado. Foi em nome dela que outro empresário foi sondado. Possivelmente pela mesma razão- ser em benefício do Monumento - não se entusiasmou. Num e noutro caso e no de um terceiro que igualmente hesitou perante a proposta, tal comportamento foi inesperado, pois trata-se de uma obra que irá eternizar uma figura que eles, com elevado brilho, defenderam nas arenas. Dir-se-á que o cifrão pesou mais que o sentimento.
Mas o espectáculo, nos moldes em que foi concebido, é bom e rentável. Prova-o o ir a caminho da quinta edição e haver já outro empresário, com igual sentido de oportunidade, a aproveitá-lo, a organizar outra Festa do Forcado.
Este aproveitamento da ideia, confirma que se ela tivesse sido utilizada para o fim para que foi criada - financiamento do Monumento ao Forcado -, este já seria uma realidade.Todas as formalidades burocráticas estão cumpridas. A Câmara Municipal de Lisboa já autorizou e indicou o lugar onde deverá ser colocado o Monumento. A Secretaria de Estado da Cultura considerou- o de ELEVADO INTERESSE CULTURAL. O modelo existe. Só a ANGF e os grupos nela filiados, digamos, contra-natura,não responderam ao pedido de colaboração que a CEMF, lhes dirigiu.
Segundo li um destes empreendedores e atentos empresários, prepara-se agora para se interessar pela construção de um Monumento ao Forcado.
O verdadeiro Forcado AMADOR é um egoísta. Pega para sua própria satisfação. Agradam-lhe os aplausos que a sua actuação possa suscitar, mas não é para os ouvir que actua. A concretização da pega é a sua finalidade. Os aplausos secundários. Chega a não agradecer quando os acha não os merecer. Nunca tira, ou procura tirar, partido da sua contribuição para o êxito de uma pega.
Assim, continuando com o espírito de Forcado Amador que me norteou enquanto actuei, o que é preciso é fazer a pega. Neste caso o Monumento. As palmas e os louros podem ficar para os outros. Para quem viva delas. Assim, como diz o saudoso Zeca Afonso, seja bem vindo quem vier por bem. Gostava é que o Monumento fosse uma realidade antes de
me ir embora de vez.
Carlos Patrício Álvares (Chaubet)
A iniciativa tinha apenas como objectivo, angariar dinheiro para a construção de um Monumento ao Forcado. Os lucros da Festa do Forcado são em proveito do empresário. Penso mesmo ter sido essa a razão porque não cedeu à minha sugestão de realizar o Festival na praça que administrava. Com a cedência ao meu pedido, não ganhava nada a não ser prestígio. Como sentiu o êxito que o espectáculo teria, chamou-lhe Festa e passou a realizá-o mas.., a seu favor. Mas não foi caso inédito.
Entretanto formou-se a Comissão Executiva do Monumento ao Forcado. Foi em nome dela que outro empresário foi sondado. Possivelmente pela mesma razão- ser em benefício do Monumento - não se entusiasmou. Num e noutro caso e no de um terceiro que igualmente hesitou perante a proposta, tal comportamento foi inesperado, pois trata-se de uma obra que irá eternizar uma figura que eles, com elevado brilho, defenderam nas arenas. Dir-se-á que o cifrão pesou mais que o sentimento.
Mas o espectáculo, nos moldes em que foi concebido, é bom e rentável. Prova-o o ir a caminho da quinta edição e haver já outro empresário, com igual sentido de oportunidade, a aproveitá-lo, a organizar outra Festa do Forcado.
Este aproveitamento da ideia, confirma que se ela tivesse sido utilizada para o fim para que foi criada - financiamento do Monumento ao Forcado -, este já seria uma realidade.Todas as formalidades burocráticas estão cumpridas. A Câmara Municipal de Lisboa já autorizou e indicou o lugar onde deverá ser colocado o Monumento. A Secretaria de Estado da Cultura considerou- o de ELEVADO INTERESSE CULTURAL. O modelo existe. Só a ANGF e os grupos nela filiados, digamos, contra-natura,não responderam ao pedido de colaboração que a CEMF, lhes dirigiu.
Segundo li um destes empreendedores e atentos empresários, prepara-se agora para se interessar pela construção de um Monumento ao Forcado.
O verdadeiro Forcado AMADOR é um egoísta. Pega para sua própria satisfação. Agradam-lhe os aplausos que a sua actuação possa suscitar, mas não é para os ouvir que actua. A concretização da pega é a sua finalidade. Os aplausos secundários. Chega a não agradecer quando os acha não os merecer. Nunca tira, ou procura tirar, partido da sua contribuição para o êxito de uma pega.
Assim, continuando com o espírito de Forcado Amador que me norteou enquanto actuei, o que é preciso é fazer a pega. Neste caso o Monumento. As palmas e os louros podem ficar para os outros. Para quem viva delas. Assim, como diz o saudoso Zeca Afonso, seja bem vindo quem vier por bem. Gostava é que o Monumento fosse uma realidade antes de
me ir embora de vez.
Carlos Patrício Álvares (Chaubet)
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