Carlos Patrício Álvares (Chaubet)
Num blogue essencialmente votado para o Forcado, talvez pareça estranho o título deste apontamento. No entanto, na minha opinião, o toiro é preponderante na atuação do Forcado. O comportamento deste está condicionado às características que ele apresentar . Dia 14 de abril, na praça do Campo Pequeno, tive ocasião de constatar tal facto.
Lembrar o prestigio da ganadaria Palha é desnecessário, tão grande e merecido ele é. Todavia são toiros sérios, tardos mas bastante contundentes no arranque, dificilmente se adaptando ao toureio atual. Em Espanha nem todos se dispõem a toureá-los. O seu desempenho na arena lisboeta, veio confirmar esta opinião.
Embora não havendo homogeneidade na córnea estavam bem apresentados, rondando os 570 quilos. Entravam com ímpeto na arena mas, após algumas agressivas investidas, tornavam-se pouco colaborantes. João Moura, o nosso mais credenciado cavaleiro tauromáquico e Rui Fernandes também nome prestigiado no nosso meio taurino, não conseguiram alcançar o habitual sucesso. Já Luis Rouxinol, com estilo mais combativo, conseguiu grande êxito.
Lembrar o prestigio da ganadaria Palha é desnecessário, tão grande e merecido ele é. Todavia são toiros sérios, tardos mas bastante contundentes no arranque, dificilmente se adaptando ao toureio atual. Em Espanha nem todos se dispõem a toureá-los. O seu desempenho na arena lisboeta, veio confirmar esta opinião.
Embora não havendo homogeneidade na córnea estavam bem apresentados, rondando os 570 quilos. Entravam com ímpeto na arena mas, após algumas agressivas investidas, tornavam-se pouco colaborantes. João Moura, o nosso mais credenciado cavaleiro tauromáquico e Rui Fernandes também nome prestigiado no nosso meio taurino, não conseguiram alcançar o habitual sucesso. Já Luis Rouxinol, com estilo mais combativo, conseguiu grande êxito.
Pelo Grupo escalabitano foram solistas João Brito à segunda, com boa ajuda de Nelson Ramalho. João Torres Vaz Freire também à segunda. E para mim, na mais rija, João Gois. Foi pois uma boa prestação do G.F.A.S. que correspondeu com brilhantismo às exigências impostas pelos Palhas.
O Grupo de Forcados de Lisboa não foi feliz, deixando quase os seus créditos irem por água abaixo. Isto apesar da boa pega do seu Cabo Pedro Maria Gomes, bem ajudado por João Mota Ferreira. A Bernardo Patinhas, pegador experiente e reputado Forcado, calhou-lhe o pior toiro da corrida. Não deu lide a João Moura, reservado e agressivo, foi parado à terceira por B.P. que, valentemente, nunca desistiu apesar dos violentos derrotes. João Vasco Lucas resolveu o problema do último que, após duas tentativas falhadas de Pedro Gil, o mandara para a enfermaria. Nesta "pega" valeu a pronta voluntariedade de João Vasco. A sua atitude `A FORCADO.
Não foi uma noite igual a tantas outras que tenho presenciado nesta praça. Houve valor acima da média. Luta e garra. Não foram valentes porque a farda os obriga a tal. Foram-no por serem. Se o Grupo de Santarém merece parabéns pelo seu comportamento, decisão e, principalmente, boas ajudas, o Grupo de Lisboa igualmente é credor de um aceno de simpatia, por nunca ter voltado a cara.
À Velho do Restelo: meia dúzia de corridas com curros destes, à antiga, e eliminavam-se 60/70% (ou mais) dos grupos de forcados existentes. Não acabavam os forcados porque, felizmente, como repito sempre, a valentia não é monopólio de nenhuma geração mas, tenho a certeza que deixava de ser moda ser forcado.
O Grupo de Forcados de Lisboa não foi feliz, deixando quase os seus créditos irem por água abaixo. Isto apesar da boa pega do seu Cabo Pedro Maria Gomes, bem ajudado por João Mota Ferreira. A Bernardo Patinhas, pegador experiente e reputado Forcado, calhou-lhe o pior toiro da corrida. Não deu lide a João Moura, reservado e agressivo, foi parado à terceira por B.P. que, valentemente, nunca desistiu apesar dos violentos derrotes. João Vasco Lucas resolveu o problema do último que, após duas tentativas falhadas de Pedro Gil, o mandara para a enfermaria. Nesta "pega" valeu a pronta voluntariedade de João Vasco. A sua atitude `A FORCADO.
Não foi uma noite igual a tantas outras que tenho presenciado nesta praça. Houve valor acima da média. Luta e garra. Não foram valentes porque a farda os obriga a tal. Foram-no por serem. Se o Grupo de Santarém merece parabéns pelo seu comportamento, decisão e, principalmente, boas ajudas, o Grupo de Lisboa igualmente é credor de um aceno de simpatia, por nunca ter voltado a cara.
À Velho do Restelo: meia dúzia de corridas com curros destes, à antiga, e eliminavam-se 60/70% (ou mais) dos grupos de forcados existentes. Não acabavam os forcados porque, felizmente, como repito sempre, a valentia não é monopólio de nenhuma geração mas, tenho a certeza que deixava de ser moda ser forcado.
6 comments:
Boa noite!
gostava de responder ao sr Carlos,e mais naquela parte de que acabavam os grupos em Portugal com toiros daqueles!!!
O que se viu foi que o primeiro grupo a acabar seria o G.F.A.LISBOA,porque Portugal inteiro viu que o grupo não estava á altura da corrida!!!uma vergonha pegarem o ultimo toiro a meia volta e consumarem as pegas com 9 elementos dentro de praça!!!
quando alguém escreve sobre o que for tem que ser imparcial e isento, a criticar ou a elogiar, agora não se pode falar de uma coisa,G.F.A.LISBOA como se falava á uns anos atras quando foi grupo de valores!!!hája verdade na festa!!!!
Concordo plenamente! Ao Sr Chaubet, que tão sábiamente se manisfesta acerca de vários assuntos da Festa, não conhecia esta faceta "tendenciosa". Sempre li os seus artigos com gosto mas com este não posso concordar. À excepção da primeira pega o GFAL não esteve bem... à que dizê-lo! E mesmo a primeira não foi perfeita, ou o rabejador não conta?!? Se fosse outro Grupo, daqueles 60/70% que o Sr diz que acabavam com meia dúzia de Curros destes, gostava de ler a sua apreciação. Mas não foi só o Sr... Os comentadores na TV tambem demonstraram falta de isenção!!! Assim não meus Senhores! Tenho todo o respeito e admiração pelo GFAL, mas há que chamar os Bois pelos nomes!!
Cumprimentos
boa tarde!
Desde já dou os parabens a esta equipa que está aqui a dignificar a forcadagem com este blog.
Agora falando do assunto que está a ser comentado,comcordo plenamente com os senhores.
O grupo de Lisboa tem um hitorial e por ele passaram já os melhores forcados do país, agora não pode viver á custa da imagem que os forcados do passado deixaram!
Sempre me disseram que quando não se está em condicões fisicas ou o coração não aguenta, há que sentarmos na bancada e deixar lá andar os jovens que lutam pelo lugar e cheios de enrgia e vontade de pegar!!!
fases boas e más todos os grupos têm, agora o GFAL há muitos anos que anda na fase má, carregando o grupo dois forcadões como o Mira e o Mota Ferreira!
Tendo toda a admiração pelo cabo, um grupo não pode ser como as dinastias dos cavaleiros e o grupo de Lisboa é o grupo dos Gomes!!!
Com isto tudo á dois ou três grupos dos novos que cada vez se vão afirmando só que as oportunidades não aparecem como devia ser porque outros valores falam mais alto!!!
Como é que alguém que refere que estes toiros acabavam com 70% dos grupos actuais consegue depois não criticar o modo como foi pegado o último toiro da noite? Uma grande falta de isenção Sr. Chaubet
Este é simplesmente só mais um triste episódio de favorecimento que existe com determinados grupos de forcados e por coincidência com o mesmo grupo que foi descaradamente levado ao colo na festa do forcado no campo pequeno onde se não fosse o público a manifestar-se a uma só voz (enorme assobiadela aos juris imparciais) seria este mesmo grupo a vencer. Ao longo destes últimos anos e após esta explosão de novos valores, novos grupos e reaparecimento de outros cada vez mais são notadas as barbaridades que se dizem por aí, quer na tv, na rádio na web taurina, etc. por aqueles que a utilizam (são simplesmente os mesmos) que só dão valor a 3 ou 4 grupos onde os restantes só fazem parte da festa mas e atenção, mas só para fazer cartel pois nunca atingem a glória o estrelado do top 4. Meus caros homens dos touros isto ás vezes corre bem e ás vezes corre mal e quando assim é toca para diante que no próximo fim-de-semana há bois. Abraços.
Há 15/16 Grupos com qualidade e valores em Portugal. Tudo o resto são Grupos de pessoas que não fazem ideia do que é pegar toiros. Infelizmente há Grupos a mais, em aldeias e vilas onde não se justifica haver Grupo de Forcados pois o numero de habitantes dessas localidades não permitem sequer qua haja uma quantidade de jovens suficiente para a continuidade do Grupo. O ano passado infelizmente houve muitos grupos a darem maus exemplos para a televisão. Têm que reflectir sobre isso, porque ser forcado não é pa quem quer é para quem pode.
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