Crónica: Vitor Besugo
Fotos: Pedro Batalha
Quando o relógio da Palha Blanco
em Vila Franca de Xira assinala as duas horas da madrugada de sábado para
domingo, os elementos da banda do Ateneu Artístico Vilafranquense começam a
tocar para se dar inicio às cortesias da carismática garraiada do Colete Encarnado.
Bancadas cheias, público ruidoso
e em festa, com muito álcool à mistura, dançam e cantam ao som da música. No
pátio do quadrilhas os mais novos dos Amadores de Vila Franca, alguns a
envergar pela primeira vez a Jaqueta das Ramagens, tem a garganta seca, e um
aperto no estômago, causado pela ansiedade de dentro de momentos irem
representar um Grupo que já teve nas suas fileiras grandes nomes da forcadagem,
como o Caló, o Faria, os "Dottis", "Palhas", o
"Sevilha" e o "Bacalhau", o Calado e o Manucho, o “Platanito”,
o "Petróleo" e o Patusco... Entre tantos e tantos outros... Mas as
tradições não morrem, e pelas mãos do mestre Pedro Dotti, mais uma fornada de
Forcados Vilafranquenses começa a dar frutos.
Apesar das "ondas",
very light, e danças nas bancadas, quando toca para a pega o silêncio
apodera-se da praça, notasse o respeito pelo Grupo da terra, e então após a
pega consumada entoam-se cânticos de "Vila Franca Allez" e a festa
continua.
Para pegar os quatro novilhos de José
Pereira Palha foram eleitos os seguintes “Homens”:
Diogo Conde, André Câncio e Diogo
Grilo, com Bernardo Lopes, com três pegas ao primeiro intento e uma à segunda
tentativa, com as ajudas a mostrarem coesão e eficácia.
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