Por: Manuel Peralta Godinho e Cunha
Anunciado como o 12º. Espetáculo da temporada de 2013, a Praça Monumental do Campo Pequeno encheu sem ter nas imediações a manifestação inócua dos anti-taurinos que, sabendo que não tendo a Polícia para tomar conta deles, não apareceram. Melhor assim!
Corrida de expetativa esta de Lisboa e na primeira Praça do país, onde estavam anunciados 6 poderosos toiros de Passanha 6.
E começando pelos toiros, como deve ser feita a análise de qualquer corrida, os aficionados, os curiosos e os turistas que esgotaram as bancadas, ficaram com a noção do que é uma ganadaria antiga e de prestígio estar a atravessar um mau momento. Tão mau que não é ganadaria para esta Praça, nem agora nem nos próximos anos.
Um curro destes se tivesse saído em Madrid. Se por absurdo estes toiros fossem escolhidos para Madrid, esta ganadaria estaria pelo menos vetada durante 4 anos, que é o período para se criar um toiro adulto. Porque os toiros saíram broncos, mansos e semi-mansos. Bem apresentados para o talho, mas impróprios para serem lidados em qualquer praça do país e muito menos no Campo Pequeno.
António Ribeiro Telles; Pablo Hermoso e Miguel Moura, pouco poderiam fazer com toiros tão mansos. Portanto foi pouco luzida a sua participação, não obstante de todos terem tido o mérito de se esforçarem para fazer investir toiros que só correram no estado “levantado” e por pouco tempo.
Diremos que esta corrida deveria ter sido com 7 toiros. Porque deveriam estar anunciados 3 cavaleiros de alternativa e, no caso da empresa pretender incluir um cavaleiro praticante, este deveria sair em primeiro lugar e tourear só um toiro. Numa corrida de toiros formal, os cavaleiros devem ser de alternativa. Estranhamos que assim não seja.
Faz falta um Regulamento atualizado, não obstante de não estar a ser respeitado o existente. Por exemplo, no número de figurantes que se apresentam na trincheira sem se saber bem – nem mal – o que lá estão a fazer. Era gente a mais, muito importantes provavelmente para a Empresa que os convidou, mas que estariam muito melhor sentados na bancada e ao lado dos que pagam o bilhete.
Outro exemplo: a que propósito duas crianças acompanharam um forcado na volta à arena? A volta a arena é uma recompensa a alguém que se evidenciou na lide ou na pega. Sabendo que estamos num país onde a tauromaquia não é levada a sério, os próprios intervenientes no espetáculo deveriam ter motivos para a dignificarem, principalmente na primeira Praça de toiros do país…e o que diz o senhor Diretor da Corrida a estes casos? Com mais ou menos meninos a dar voltas?
Por voltas à arena, gostámos de ver o forcado Manuel Rovisco Pais ter recusado fazê-lo depois de ter pegado o 4º. manso da ordem à 3ª. tentativa. De igual modo os cavaleiros portugueses deveriam ter notado que Pablo Hermoso também recusou dar volta, depois do seu segundo – e 5º da ordem – ter sido recolhido sem o cavaleiro lhe ter conseguido lidar convenientemente, por ser um toiro bronco e manso de solenidade.
Provavelmente quase todos concordam que Pablo Hermoso é um cavaleiro tauromáquico e bem mais de que rejoneador. Digamos que é o 4º pilar do toureio a cavalo moderno, se se considerar que o primeiro foi João Branco Núncio, o segundo pilar José Mestre Batista e o terceiro pilar João Moura.
De todos estes, Pablo Hermoso de Mendoza o melhor de sempre. Para muitos aficionados, o melhor. No toureio e das maneiras toureiras. No saber estar. Na sua sublime lide dos toiros. No não dar aborrecidas voltas à arena quando as lides não foram merecedoras.
Por isso mereceu o brinde que João Pedro Nunes Oliveira lhe fez, no último toiro e na melhor e mais poderosa pega da corrida.
Valorosos estiveram os forcados de Lisboa e de Évora frente a um curro para esquecer.
Corrida de expetativa esta de Lisboa e na primeira Praça do país, onde estavam anunciados 6 poderosos toiros de Passanha 6.
E começando pelos toiros, como deve ser feita a análise de qualquer corrida, os aficionados, os curiosos e os turistas que esgotaram as bancadas, ficaram com a noção do que é uma ganadaria antiga e de prestígio estar a atravessar um mau momento. Tão mau que não é ganadaria para esta Praça, nem agora nem nos próximos anos.
Um curro destes se tivesse saído em Madrid. Se por absurdo estes toiros fossem escolhidos para Madrid, esta ganadaria estaria pelo menos vetada durante 4 anos, que é o período para se criar um toiro adulto. Porque os toiros saíram broncos, mansos e semi-mansos. Bem apresentados para o talho, mas impróprios para serem lidados em qualquer praça do país e muito menos no Campo Pequeno.
António Ribeiro Telles; Pablo Hermoso e Miguel Moura, pouco poderiam fazer com toiros tão mansos. Portanto foi pouco luzida a sua participação, não obstante de todos terem tido o mérito de se esforçarem para fazer investir toiros que só correram no estado “levantado” e por pouco tempo.
Diremos que esta corrida deveria ter sido com 7 toiros. Porque deveriam estar anunciados 3 cavaleiros de alternativa e, no caso da empresa pretender incluir um cavaleiro praticante, este deveria sair em primeiro lugar e tourear só um toiro. Numa corrida de toiros formal, os cavaleiros devem ser de alternativa. Estranhamos que assim não seja.
Faz falta um Regulamento atualizado, não obstante de não estar a ser respeitado o existente. Por exemplo, no número de figurantes que se apresentam na trincheira sem se saber bem – nem mal – o que lá estão a fazer. Era gente a mais, muito importantes provavelmente para a Empresa que os convidou, mas que estariam muito melhor sentados na bancada e ao lado dos que pagam o bilhete.
Outro exemplo: a que propósito duas crianças acompanharam um forcado na volta à arena? A volta a arena é uma recompensa a alguém que se evidenciou na lide ou na pega. Sabendo que estamos num país onde a tauromaquia não é levada a sério, os próprios intervenientes no espetáculo deveriam ter motivos para a dignificarem, principalmente na primeira Praça de toiros do país…e o que diz o senhor Diretor da Corrida a estes casos? Com mais ou menos meninos a dar voltas?
Por voltas à arena, gostámos de ver o forcado Manuel Rovisco Pais ter recusado fazê-lo depois de ter pegado o 4º. manso da ordem à 3ª. tentativa. De igual modo os cavaleiros portugueses deveriam ter notado que Pablo Hermoso também recusou dar volta, depois do seu segundo – e 5º da ordem – ter sido recolhido sem o cavaleiro lhe ter conseguido lidar convenientemente, por ser um toiro bronco e manso de solenidade.
Provavelmente quase todos concordam que Pablo Hermoso é um cavaleiro tauromáquico e bem mais de que rejoneador. Digamos que é o 4º pilar do toureio a cavalo moderno, se se considerar que o primeiro foi João Branco Núncio, o segundo pilar José Mestre Batista e o terceiro pilar João Moura.
De todos estes, Pablo Hermoso de Mendoza o melhor de sempre. Para muitos aficionados, o melhor. No toureio e das maneiras toureiras. No saber estar. Na sua sublime lide dos toiros. No não dar aborrecidas voltas à arena quando as lides não foram merecedoras.
Por isso mereceu o brinde que João Pedro Nunes Oliveira lhe fez, no último toiro e na melhor e mais poderosa pega da corrida.
Valorosos estiveram os forcados de Lisboa e de Évora frente a um curro para esquecer.
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