Francisco Cano, um alentejano de Cascais

Francisco Mateus Gomes Cano nasceu em Beja, a 9 de fevereiro de 1943, pelo que cumpriu recentemente 70 anos de idade.

O seu gosto pelos toiros vem de criança, mas foi na sua juventude que começou a acompanhar o seu irmão Manuel Cano, que era então cabo do Grupo de Forcados Académicos de Beja. Foi nesse grupo, com o irmão, que começou a pegar os primeiros toiros. Posteriormente, por convite dos seus amigos José Maltes, António Maltez e Joaquim Fialho, ingressou no Grupo de Évora, decorria o ano 1967, e era João Nunes Patinhas o cabo.

Chico Cano, como é carinhosamente tratado por todos, pegou o seu primeiro toiro pelos Amadores de Évora na praça de Reguengos, uma pega dura, onde mostrou logo aí todo o seu valor ao cabo Patinhas.

Ao fim de três temporadas e 30 toiros pegados, ruma para o grupo do Colégio Nuno Álvares de Tomar, onde teve como colegas João Caixinha, Fernando Hilário, Manuel Serra e Manuel Brito “Corta Rabos”, entre outros valorosos nomes da forcadagem.

Em 1975, a convite de João Caixinha, integra a primeira formação do Amadores de Beja.

Em 1981, a convite de sua esposa, dona Ilda Cano, e de algumas personalidades de Cascais, reativa o Grupo de Forcados Amadores de Cascais, que tinha sido fundado em 1963 e se encontrava inativo desde meados da década de 70, grupo que rapidamente conquista um grande prestígio, pegando por podo o País, e também além-fronteiras, com o destaque para diversas atuações no sul de França e outra na Califórnia.
Passados 20 anos, no ano 2000, passa a chefia do seu grupo de Cascais a José Luís Zambujeira.

Ao longo da sua carreira pegou para cima de 100 toiros e elege como as melhores pegas uma realizada em Alcácer do Sal, em 1968, envergando a jaqueta de Évora, pega, essa, brindada a Gonçalves Rapazote, ministro do governo, a um toiro Núncio, à terceira tentativa.

Outra pega que guarda na memória foi na praça de Beja, em 1977, pelo grupo de Beja, também à terceira tentativa, a um toiro Passanha, com Luís Miguel Nunes Ribeiro, como primeira ajuda, a sair gravemente lesionado.

Francisco Cano pegou sete toiros no Campo Pequeno e, por curiosidade, todos à primeira tentativa.
Na praça de Beja bateu as palmas a nove toiros, mas foi na desaparecida Monumental de Cascais que mais vezes pegou, com 11 pegas realizadas.


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