Crónica: Sara Teles - Sol e Sombra
CORRIDA DE TOIROS NO ALANDROAL
DATA: Sexta-feira, 31 de Agosto de 2012
FORCADOS:Amadores do Ribatejo, Redondo e Ap. do Alandroal
GANADARIA: Cunhal Patrício (3) e Conde de Arriaga (3)
INCIDÊNCIAS:
Toda a gente conhece a passagem bíblica de “David e Golias” que relata a história de um jovem que, contra todas as probabilidades, venceu o confronto contra um gigante. A metáfora é tudo menos perfeita porque para contar a corrida do Alandroal temos que adulterar não só o número de personagens como o conteúdo e desfecho da história; mas era isto que o cartel fazia lembrar. Foi este confronto desequilibrado de forças aliado ao duelo de titãs que, certamente, ajudou a que as bancadas da praça alentejana quase enchessem, descendo do recinto da festa em honra de N.ª Sr.ª da Conceição para o da «desmontável fixa» à entrada da localidade.
Os toiros da noite eram de duas divisas distintas. Cunhal Patrício e Conde de Arriaga, divididos respectivamente pelas duas partes – saíram a cumprir em geral com nota muito positiva.
Pelos Amadores do Ribatejo: Joaquim Pedro viu o toiro entrar com pata e não conseguiu flectir-se nem fechar-se à primeira. À segunda o forcado voltou a não receber bem o toiro e saiu da cara com o peso da primeira ajuda. À terceira, recebeu com boa técnica e ficou com decisão, agora com boa primeira ajuda. Telmo Correia foi destacado para pegar o malvisto que saíra em quarto na ordem. Ao primeiro intento viu o toiro sair a procurá-lo e recuou quiçá cedo demais, conseguindo ainda assim fechar e aguentar parte da viagem a que o grupo tardou. À segunda o forcado corrigiu-se e mandou na investida mas não conseguiu fechar-se já que o toiro baixou muito a cara. Saindo lesionado do terceiro intento, viu o toiro arrancar já mais brusco e a bater, faltando-lhe agora forças para aguentar a viagem. Foi dobrado por João Machacaz que não concedeu e consumou a pega com muita determinação.
Pelos Amadores do Redondo: João Madeira executou os três tempos um pouco tardiamente e ficou sem espaço para recuar, empranchando ao primeiro intento. À segunda o toiro voltou a meter a cara em baixo e o forcado recebeu-o com os joelhos, apesar de ainda ter logrado aguentar alguns derrotes, acabou por sair lesionado. Na dobra, Mário Pinto suportou a entrada dura e fechou com muita decisão aguentando a viagem até o grupo chegar. Jorge Belo consumou uma pega de técnica exemplar. O toiro arrancou pronto, o forcado alegrou-o, consentiu e recuou para o receber humilhado e ficar decidido na cara com o grupo a reagir com prontidão (pega justamente vencedora do troféu).
Pelo Aposento do Alandroal: João Paulo não conseguiu recuar o suficiente e abrir as pernas ao primeiro intento, saindo empranchado. O mesmo sucedeu ao dramático segundo intento, de que saiu lesionado. À terceira, o grupo consumou de sesgo com ajuda carregada. Filipe Ramalho empranchou e lesionou-se num braço ao primeiro intento. Mostrou garra para voltar a tentar a pega embora o grupo o quisesse impedir. Na dobra consumam à terceira, de sesgo com ajuda carregada.
DATA: Sexta-feira, 31 de Agosto de 2012
FORCADOS:Amadores do Ribatejo, Redondo e Ap. do Alandroal
GANADARIA: Cunhal Patrício (3) e Conde de Arriaga (3)
INCIDÊNCIAS:
Toda a gente conhece a passagem bíblica de “David e Golias” que relata a história de um jovem que, contra todas as probabilidades, venceu o confronto contra um gigante. A metáfora é tudo menos perfeita porque para contar a corrida do Alandroal temos que adulterar não só o número de personagens como o conteúdo e desfecho da história; mas era isto que o cartel fazia lembrar. Foi este confronto desequilibrado de forças aliado ao duelo de titãs que, certamente, ajudou a que as bancadas da praça alentejana quase enchessem, descendo do recinto da festa em honra de N.ª Sr.ª da Conceição para o da «desmontável fixa» à entrada da localidade.
Os toiros da noite eram de duas divisas distintas. Cunhal Patrício e Conde de Arriaga, divididos respectivamente pelas duas partes – saíram a cumprir em geral com nota muito positiva.
Pelos Amadores do Ribatejo: Joaquim Pedro viu o toiro entrar com pata e não conseguiu flectir-se nem fechar-se à primeira. À segunda o forcado voltou a não receber bem o toiro e saiu da cara com o peso da primeira ajuda. À terceira, recebeu com boa técnica e ficou com decisão, agora com boa primeira ajuda. Telmo Correia foi destacado para pegar o malvisto que saíra em quarto na ordem. Ao primeiro intento viu o toiro sair a procurá-lo e recuou quiçá cedo demais, conseguindo ainda assim fechar e aguentar parte da viagem a que o grupo tardou. À segunda o forcado corrigiu-se e mandou na investida mas não conseguiu fechar-se já que o toiro baixou muito a cara. Saindo lesionado do terceiro intento, viu o toiro arrancar já mais brusco e a bater, faltando-lhe agora forças para aguentar a viagem. Foi dobrado por João Machacaz que não concedeu e consumou a pega com muita determinação.
Pelos Amadores do Redondo: João Madeira executou os três tempos um pouco tardiamente e ficou sem espaço para recuar, empranchando ao primeiro intento. À segunda o toiro voltou a meter a cara em baixo e o forcado recebeu-o com os joelhos, apesar de ainda ter logrado aguentar alguns derrotes, acabou por sair lesionado. Na dobra, Mário Pinto suportou a entrada dura e fechou com muita decisão aguentando a viagem até o grupo chegar. Jorge Belo consumou uma pega de técnica exemplar. O toiro arrancou pronto, o forcado alegrou-o, consentiu e recuou para o receber humilhado e ficar decidido na cara com o grupo a reagir com prontidão (pega justamente vencedora do troféu).
Pelo Aposento do Alandroal: João Paulo não conseguiu recuar o suficiente e abrir as pernas ao primeiro intento, saindo empranchado. O mesmo sucedeu ao dramático segundo intento, de que saiu lesionado. À terceira, o grupo consumou de sesgo com ajuda carregada. Filipe Ramalho empranchou e lesionou-se num braço ao primeiro intento. Mostrou garra para voltar a tentar a pega embora o grupo o quisesse impedir. Na dobra consumam à terceira, de sesgo com ajuda carregada.
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