Bandarilhas de Mola

Por : José Barrinha Cruz

1.    O COMUNICADO DA ASSOCIAÇÃO NACIONAL DE TOUREIROS (ANDT)

 

 Diz o comunicado:
«No passado dia 31 de Agosto, a Associação Nacional de Toureiros (ANDT) reuniu com Silveira Botelho, Inspector Geral das Actividades Culturais (IGAC), organismo que tutela a associação representativa dos artistas profissionais».
 «Nesse sentido, irá A IGAC tomar as devidas providências em relação a:»

 «Irá ser levado à discussão perante a COMISSÃO DE TAUROMAQUIA DO CONSELHO NACIONAL DE CULTURA ao implementado no projecto de regulamento a definição de “confirmação de alternativa” bem como as condições da mesma, uma vez que o regulamento em vigor é omisso nessa matéria»

 
 Absolutamente de acordo com esta pretensão, até porque nem sei sequer se, alguns desses profissionais - pelo que me é dado observar -, tiraram ou não a alternativa.
Tendo ou não tal «categoria», não deixo de louvar a iniciativa pelo rigor e dignidade que tal assunto merece para esta Associação.

 

O que gostaria é que a Associação Nacional dos Grupos de Forcado também tivesse a iniciativa de se reunir com a IGAC e lembrar junto da tal Comissão de Tauromaquia do Conselho Nacional da Cultura para que, no tal projecto de regulamento, constasse a obrigatoriedade dos Srs. cavaleiros utilizarem as «bandarilhas” com mola nos «ferros» compridos e curtos, e não estar ao critério dos mesmos.

PS – Como os “pares de bandarilhas” e “violinos” já ultrapassaram os primeiros, deveriam também ter essa obrigatoriedade. Pelo menos o “ramalhete” seria menos florido.
 

Resposta do Presidente da ANGF  - José Fernando Potier 

 

"Caro José Barrinha Cruz, não sei se sabe mas a ANGF já fez o trabalho de casa há muito tempo e, até posso acrescentar, a Direcção da ANGF fez tudo o que estava ao seu alcance para que essa medida (utilização de ferros de segurança - compridos e curtos) fosse implementada tão breve quanto fosse possível. Fez inclusive um teste em Évora (lembra-se???), fez nessa data um inquérito e apresentou o mesmo a quem de direito, reuniu com a IGAC, com a ANDT (sua Direcção, alguns cavaleiros e quase a totalidade dos emboladores), estava tudo bem encaminhado. Porém na AG da ANGF os Grupos decidiram esperar para que o novo regulamento fosse publicado pois nele já vem essa obrigação da utilização dos referidos ferros de segurança. Mais do que isso a Direcção da ANGF não pode fazer, pois foi uma decisão dos cabos em AG. Espero ter esclarecido o seu comentário».