Historias de incompetência a roçar os campos da negligência - Discriminação no Hospital

Cortesia: Antero Campeão

Discriminação no Hospital »» Postura de um médico (?) não aficcionado
Antes de começar esta nota convém dizer que faço a mesma  com mágoa pois estas situações passam-se numa instituição na qual trabalhei, na qual encontrei magníficos profissionais, mas na qual de quando em vez surgem incompetentes e imbecis que estragam e mancham a imagem institucional.

Como simples actos de desumanização, de falta de profissionalismo, de falta de ética fazem toda a diferença e até transformam um razoável, um mediano ortopedista, num péssimo profissional.

Sábado, 15 de Setembro de 2012, ao fim da tarde dá entrada no Serviço de Urgência do HESE um forcado, com fractura exposta do terço inferior da perna direita. O ortopedista de serviço, pessoa sem valores, pela postura assumida, ao ver que se tratava de um forcado, mais não teve que a simples atitude, "chamem o Dr. X, que esse é aficcionado", passou ao lado da situação, demarcou-se pois não gosta de touradas, enquanto o pobre forcado gemia com dores, aguardando que algum aficcionado, ou alguém com um pouco de brio profissional o ajudasse. Valeu ao pobre o envolvimento, a postura profissional e o brio de outros profissionais daquela instituição.

 Sr. Doutor (licenciado em medicina), não sei se o deva tratar assim, sabe há animais que são corridos que certamente serão menos animais. O dever do médico começa com o respeito pelo utente, começa por não descriminar, cores, políticas, credos, ..., coisa que o senhor certamente não fez. Não cumpriu com o seu dever ético e profissional, não respeitou o julgamento que fez ao abarcar a sua profissão. Mostrou ser um pretensioso dum péssimo profissional.

Saiba que há pessoas despertas, para denunciar a sua falta de ética, verificar se a descriminação não continua a ser posta na prática, se a irresponsabilidade é mantida, e a denunciar as mesmas, mas também despertas para dar a conhecer o que de correcto, de profissional, de humano, de ético for feito.

Sabe também não sou aficcionado, mas certamente respeito quem o seja. Todos têm direito à diferença, à não descriminação, a serem tratados como gente. Também não simpatizo com incompetentes e pelos vistos tenho que os aturar!!!

Acontece, que se quer tratar apenas aqueles que tem a sua postura ou como si actuam, deverá certamente fazer o curso de veterinária e assim sim, praticar a sua falta de respeito pelo próximo.

Valha-nos, Stª Andre, que isto está cheia de gente que por ter uma licenciatura em medicina se acha superior a tudo e todos que os rodeiam ...


Historias de incompetência a roçar os campos da negligência »»Discriminação no Hospital »» 2ª parte

No seguimento do post anterior "Discriminação no Hospital »» Postura de um médico (?) não aficcionado"  vou tentar descrever os acontecimentos seguintes, tentando evitar juízos de valor, mas sem deixar de retratar aquilo que considero ser um péssimo exemplo.

Espero que associações, nomeadamente de forcados, façam o devido uso das informações e tomem as medidas consideradas necessárias.

Convém informar antecipadamente, que durante o transporte do forcado para o hospital, os bombeiros tiveram necessidade de fazer uma paragem no caminho para tentar estabilizar o doente, pois o mesmo não apresentava sensibilidade no pé direito, facto que foi transmitido ao ortopedista de serviço, o qual não deu qualquer valor à informação.

Igualmente de realçar que o referido ortopedista não é do quadros do HESE, antes vem fazer serviços, pagos a peso de ouro, aparentemente para nada fazer ou ignorar.

Passemos então aos factos. Apesar de se tratar de uma fractura exposta,  era sábado, e o sr. dr. a receber horas extraordinárias, deslocações, ..., não tem tempo para operar e "estragar" o seu fim de semana. Assim sendo, foi decidido que o doente apenas seria operado na 4ª feira, ou seja, quatro dias após o acidente.

Internado, queixoso, cheio de dores que referia serem insuportáveis, o jovem forcado esteve até 2ª feira de manhã sem ter sinal de qualquer médico.

Cerca das 16h00 como as dores eram insuportáveis, foi chamado de urgência um ortopedista, que ao pôr a descoberto a perna do utente deparou-se com enormes flictenas, descoloração, falta de sensibilidade e circulação praticamente inexistente no pé direito. Solicitou imediatamente a presença de um cirurgião e de urgência resolveram intervencionar o doente.

Enquanto verificavam a situação foi referido ao próprio forcado que iriam operá-lo de imediato para tentarem  evitar a amputação da perna.

A intervenção cirurgica foi realizada então por um ortopedista e por um cirurgião, esses sim médicos e dignos desse nome. Foi feita drenagem da perna, de modo a tentar descomprimir e manter a circulação, ficando o utente com duas feridas abertas e aplicados fixadores externos para estabilização e "resolução" da fractura.

Após a intervenção que correu aparentemente bem, não posso deixar de referir as palavras do cirugião "Estou convicto de que safamos a perna, se fosse amanhã seria para amputar".

Obrigado DR. B. e Dr. F. pelo vosso profissionalismo e por com boa prática terem resolvido uma situação criada pela má prática dum pseudo-ortopedista que se desloca ao HESE, com simples objectivos financeiros e que revela enorme desprezo pelos utentes, principalmente por aqueles com valores diferentes dos seus.

Valha-nos, Stª André, que isto está cheia de gente que por ter uma licenciatura em medicina se acha superior a tudo e todos que os rodeiam ...



 

15 comments:

Anónimo at: 18 de setembro de 2012 às 17:54 disse...

Alguém que me explique se não vão actuar judicialmente contra este médico ou apresentar queixa na Ordem dos Médicos, pois, aparentemente, testemunhas não faltam!
Casos destes não podem passar impunes!

Fernando at: 18 de setembro de 2012 às 19:58 disse...

Só tenho um comentário a fazer, apresentem queixa contra esse Sr. Dr. à ordem dos médicos, com conhecimento à direção do referido hospital, bem com a à direção geral de saúde. Eticamente esteve muito aquém do que é exigido a quem é pago por nós a peso de ouro.

Anónimo at: 18 de setembro de 2012 às 21:11 disse...

Se fosse meu familiar,tudo faria para que esse senhor não voltasse a exercer medicina, e não concordo que fosse para veterinário, pobres dos animais merecem melhor.

Anónimo at: 18 de setembro de 2012 às 23:01 disse...

http://www.hevora.min-saude.pt/index.php?option=com_content&task=view&id=73&itemid=40
É isto sto está escrito...na pagina do HESE...será que este médico sabe ler ou tirou o curso através de equivalencias !!!

Anónimo at: 18 de setembro de 2012 às 23:11 disse...

É com casos como este que não nos p+odemos calar e temos o dever, sim o DEVER, de apresentar queixa formal...
Se fosse eu a passar pela situação não o trataria por "Dr.???", certamente divulgava o nome para que outros não passem pela mesma situação.

erute at: 18 de setembro de 2012 às 23:19 disse...

E dizerem o nome desse "médico"??!??!?!... Se fez a um forcado, pode fazer a um ciclista, a uma Maria, a um qualquer de nós.
É triste como neste país já poucos são os têm brio profissional :(!

Anónimo at: 18 de setembro de 2012 às 23:50 disse...

Ao ponto a que chegamos!
Sou da opinião que deveria ser feita queixa desse "Sr. Dr."
TODOS sem EXCEÇPÂO temos direito a ser tratados com dignidade, pois tal como foi referido, para esse Sr. receber horas extras por ser sábado, está o pobre do "Zé Povinho" a descontar uma vida inteira para este tipo de atendimento MISERÁVEL.
:(

Filipe at: 19 de setembro de 2012 às 00:56 disse...

No minimo, causar-lhe-ia tanto ou mais sofrimento que o forcado sentiu todos aqueles dias e depois ainda comparecia nas visitas pós-operatórias para lhe dar uma lição de moral sobre saber respeitar para assim ser respeitado.

Unknown at: 19 de setembro de 2012 às 09:57 disse...

Porque será que o nome desse pseudo ortopedista não vem para a praça publica, para de uma vez por todas os portugueses saberem quem é o sr dr. em que não se pode confiar.

Anónimo at: 19 de setembro de 2012 às 11:40 disse...

Sou da mesma opinião do sr duarte carvalho, e faria-lhe o mesmo que o filipe.
Esse tipo , não srº doutor como o teem tratado devia era de andar á cata de papeis no balde do lixo para reciclar, sempre fazia algo para o pais.
Esse deve ter o dito diploma igual ao dos nossos governadores.
Se a pessoa em causa (doente), fosse de minha familia , não sei não mas acho que esperava por ele á saida do hospital e lhe dava uma cossa tão grande que ele nunca mais tinha vontade de voltar a qualquer hospital para gozarcom quem desconta para ele receber o ordenado. CHULO.

Anónimo at: 19 de setembro de 2012 às 12:01 disse...

Coitadinho do forcado

Anónimo at: 19 de setembro de 2012 às 14:43 disse...

no site Protoiro está lá o nome do individuo, Francisco André médico no Hospital do Otão...

Anónimo at: 19 de setembro de 2012 às 17:26 disse...

Eu sabia o que fazia a esse Animal!! Desculpem os Animais

Unknown at: 19 de setembro de 2012 às 18:07 disse...

Creio que a própria direcção do hospital deveria agir pois também é o hospital que dirigem que está em causa. Poderia ser um filho irmão ou familiar de qualquer um de nós a arriscar-se a ficar sem perna devido á falta de etica e profissionalismo de um médico otário

Anónimo at: 19 de setembro de 2012 às 21:43 disse...

Dr. Miguel.....

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