Foram eleitos no
passado dia 5 de novembro, em Abiul, onde se situa a praça de toiros mais
antiga do país, os Corpos Sociais da TTP – Associação de Tertúlias
Tauromáquicas de Portugal.
A TTP -
Associação de Tertúlias Tauromáquicas de Portugal terminou assim o processo de
instalação formal, integrando dezassete Tertúlias ou Clubes Taurinos
Fundadores, sedeados em Abiul, Alagoa (Portalegre), Alcochete, Alter do Chão,
Azambuja, Beringel, Chamusca, Coruche, Entroncamento, Ilha Terceira, Lisboa,
Moita do Ribatejo e Vila Franca de Xira. Espera-se agora a adesão de muitas
outras que manifestaram já a intenção de aderir ao movimento de defesa da
tauromaquia e dos direitos dos aficionados que esta associação representa.
Luís Capucha,
presidente da Tertúlia “Abre Max” de Vila Franca de Xira, foi o grande mentor
deste projeto e foi naturalmente eleito presidente da direção da TTP.
Esta nova
associação tem como objetivos principais a defesa e valorização da Festa de
toiros, em cooperação com outras entidades que partilham os mesmos objetivos,
como a Prótoiro e a Secção dos Municípios com
Atividade Taurina da Associação Nacional de Municípios; a representação
dos aficionados portugueses junto das entidades oficiais e de entidades
congéneres no estrangeiro; o apoio mútuo entre Tertúlias na concretização das
atividades de cada uma; o trabalho a favor da elevação da Tauromaquia a
Património Cultural Imaterial de Portugal e da Humanidade.
Uma das
propostas a destacar da TTP é a organização, conjuntamente com a Secção de
Municípios com atividade taurina e com a Prótoiro, um grande Congresso dedicado
ao tema da Democracia Cultural, da Identidade Cultural e da Festa de Toiros.
Para que possamos construir de forma inteligente e muito debatida uma
estratégia capaz de assegurar a defesa e a melhoria da qualidade da Festa de
Toiros.
Toda a equipa
agora eleita deixa a promessa de um mandato de três anos que se prevê de muita
atividade e de inovação no plano da promoção da Festa de Toiros, aportando à
mesma a voz, tantas vezes ignorada, e a paixão desinteressada dos milhões de
portugueses que gostam de toiros e que lutam pela liberdade de viver a sua
“afición”, pela democracia cultural e pela promoção Tauromaquia, um património
cultural vivo com relevância inequívoca na cultura portuguesa e na identidade
plural e tolerante do nosso país.
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