ENTREVISTA A JOEL ZAMBUJEIRA - CABO DO GFA CASCAIS

No próximo sábado, dia 10 de Outubro, em BEJA, o Grupo de Forcados


Amadores de Cascais vive um momento importante da sua história, com Paulo Loução a suceder a Joel Zambujeira no comando do grupo renascido em 1981 pelas mãos de Francisco Cano.


O blog Forcado Amador esteve à conversa com o cabo que termina funções, Joel Zambujeira.  

Como nasceu o teu gosto pelos toiros e, como chegaste aos Amadores de Cascais?
O meu pai, entrou para o grupo de Cascais em 1981, e eu praticamente desde que nasci que o acompanho nas corridas de touros, era impossível não vir a ser pelo menos aficionado. Quando tinha 12 anos, era o meu pai cabo do Grupo e pedi lhe para começar a treinar… e a partir daí nunca mais parei.

Como foi o teu percurso, até chegares a cabo?
Entrei para o grupo em 1999, tinha na altura 12 anos, nesse ano só peguei um novilho, em Lagos.
Durante o percurso até chegar a cabo nunca tive nenhuma interrupção, apesar de lesões graves que sofri, mas tentei dignificar e honrar sempre ao máximo a jaqueta.

O que significa para ti pertenceres ao grupo de Cascais?
O Grupo de Cascais foi o único Grupo em que me fardei, é uma honra pertencer a esta família.

E seres cabo?
Ser cabo é uma grande responsabilidade, tento manter o grupo no mesmo nível, sempre unido, com a mesma quantidade de corridas e sempre a dignificar a nossa jaqueta com a qualidade que nos é reconhecida.

Qual a praça em que mais gostas de pegar? Porquê?
A praça onde mais gosto de pegar é a praça da minha terra, Beja.

Na tua vida de forcado qual foi o forcado que mais te marcou? Porquê?
Como é natural… o meu pai!

Na tua vida de forcado qual foi o teu melhor momento, aquele do qual guardas melhores recordações?
As melhores recordações foram as digressões à Ilha Terceira, a França e algumas corridas no norte do País porque nestas alturas o grupo passa mais tempo junto e fortalece ainda mais o espírito de união e amizade.

E o pior?
Os piores momentos são sempre as lesões, as nossas e as dos nossos amigos.

Como se encontra o grupo que comandas neste momento?
O grupo está numa altura de transição, saíram muitos forcados antigos e temos muita rapaziada nova com muito valor. Estamos num momento extraordinário, já temos mais de vinte corridas, algumas delas duras mas que serviram para os motivar.

No próximo dia 10, vão ter um desafio importante. Como encaras este desafio?
O próximo dia 10 vai ser um dia marcante para a história do grupo mas estou a encarar com a mesma calma das outras corridas, pelo menos até agora…

Que mensagem deixas aos antigos, atuais e futuros forcados dos Amadores de Cascais.

Aos antigos forcados agradeço o apoio que sempre me deram a mim e ao grupo, aos atuais um bem-haja por dignificarem e honrarem a jaqueta como tem vindo a fazer até aqui e aos futuros peço que continuem como os antigos e atuais forcados. Espero que todos continuem a apoiar o novo cabo.




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