
Cavaleiros, bandarilheiros, forcados (!!!), gente que é ou diz ser críticos ou comentadores tauromáquicos, aficionados às touradas, faltaram. Terá sido por súbito autismo que, tenho esperança seja passageiro, não terão compreendido a oportunidade, valor e alcance da diligência de J.P.B.? Quem precisa ou aprecia espetáculos tauromáquicos, desconhece a campanha que contra eles é feita? Como explicar a apatia, a indiferença até o boicote a que sujeitaram a ideia? E porque motivos? Aqui entra o individualismo, a ansia de protagonismo, o ciúme, a pequenez de vistas, a falta de personalidade.
Mas J.P.B. continua com o seu espírito de Forcado. Não se deu por vencido. Contra tudo e contra todos, levou avante o seu projeto. Não teve a projeção que ele pretendia nem a bilheteira o compensou, mas ainda bem que ele o realizou. Foi uma bofetada para todos aqueles que se dizem aficionados. Tomara que seja também uma chamada de atenção para o perigo que a Tauromaquia corre se continuarem com procedimentos idênticos. Os “contra”, os anti taurinos, não param de a atacar. Sem resultados palpáveis, é verdade, mas são persistentes e agressivos. Precisamos da ajuda de todos para a defender.
Os referidos espetáculos, constituíram uma vergonha para todos os da “família” taurina, que não quiseram colaborar na sua realização. Além da falta de público, J.P.B. teve que se socorrer de peões de brega espanhóis (imagine-se o que os espanhóis irão pensar da aficion dos nossos profissionais…). Felizmente estiveram presentes forcados. Foram a base do evento – G.F.A.Ribatejo, Montijo, Azambuja, Chamusca, Arronches, Arruda, T.T.Montijo, Ap. V. Alcochete, Alandroal, Monforte, Salvaterra, Monsaraz. Mesmo assim os grupos mais credenciados, por iniciativa própria ou por recomendação da ditatorial ANGF, recusaram a sua colaboração.
Longe vai o tempo em que ao FORCADO AMADOR, todos os pretextos serviam para satisfazer o seu desejo de pegar toiros. Boa vontade mostrou o ganadeiro Dias Coutinho, ao fornecer os toiros.
Com estas ocorrências, os que esfregaram as mãos de contentes foram os “contra”, os que atacam o espectáculo tauromáquico, tiveram inesperados aliados.
Carlos Patrício Álvares (Chaubet)
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