Por: Carlos Patrício Álvares (Chaubet)
A infelicidade de Nuno Carvalho, Forcado do Grupo do Aposento da Moita, faz-me voltar a aprofundar o assunto que mais me apaixona no espectáculo tauromáquico – o Mundo dos Forcados. Por comodismo não o tenho feito. Digo por comodismo por saber por experiência própria que qualquer comentário menos agradável que se faça à atitude ou comportamento da Direção/Presidência/Assembleia Geral da Associação Nacional dos Grupos de Forcados, é considerada ofensiva pelos suscetíveis” primas-donas” que as formam.Tão suscetíveis, que os leva a ignorar ou secundarizar problemas existentes no meio dos forcados, traindo assim o que na declaração de princípios disseram- DEFENDER O PRESTÍGIO DO FORCADO.
Na verdade, sendo este um Símbolo Nacional querido e admirado pelo povo português, um grupo de seus admiradores, considerou ser merecedor de um monumento que eternizasse a sua memória. A ANGF, certamente apoiaria tal iniciativa, pois ia ao encontro do que ela se propunha fazer – dignificar o Forcado. Com essa finalidade, foi criada a COMISSÃO EXECUTIVA DO MONUMENTO AO FORCADO.
Prosseguindo este objetivo em nome CEMF, logo que a ANGF se formou, escrevi ao seu Presidente José Fernando Potier e a todos os grupos de forcados nela filiados, dando conhecimento do que nos propúnhamos fazer e, simultaneamente, pedindo colaboração.
Não obtive qualquer resposta. Admito que, por dizer verdades incómodas, não seja muito bem visto pela Direção/Presidência/A.G. (como, segundo F.P. todas as decisões são tomadas em A.G., penso que assim é a melhor forma de identificar de quem falo ). Contudo, acima da antipatia que possam ter por mim, deveriam pôr um das razões porque se constituiu a ANGF – DIGNIFICAR O FORCADO.
Porém infantilmente, acima do interesse daquilo para que dizem ter sido constituída os da D.P.A.G., vingam-se das ofensas que terei feito aos seus sensíveis e pretensiosos egos, não me respondendo.
Todavia, de forma informal e oral, meia dúzia de grupos prometeram o seu apoio. Como o Presidente da ANGF diz que todas as decisões são tomadas por votação, em A.G., deduzo que a falta de resposta ao pedido da CEMF tenha sido decidida pela D./P/A.G. Não terem os grupos que se mostraram disponíveis para ajudar, respondido por escrito, terá sido por medo de represálias. Serem castigados com algum dos vetos que a D./P./A.G. é pródiga em impor. Mas podiam-no ter feito. O determinado em A.G., parece não ser vinculativo. Se não agradar aos mais cotados, arranja-se forma de fugir ao deliberado.
Numa A.G. a proposta de que não houvesse mais que dois grupos de forcados por corrida foi derrotada. Os grupos proponentes não se deram por vencidos. Não aceitaram a decisão da maioria. Fazendo tábua rasa da votação, acordaram entre eles só atuarem em corridas com dois grupos.Pronto! Resolvida a questão. Como eles queriam.
Tenho uma certa dificuldade em adjetivar este comportamento…Prepotência? Abuso do poder? Infantilidade? Todas estas classificações servem. Daí a dificuldade em escolher uma.
Como disse, o que me levou a escrever sobre a ANGF foi a infelicidade do Nuno Oliveira. Todavia, como são muitos os procedimentos da ANGF que me incomodam, mesmo sem querer, eles veem à baila.
Por esse motivo, para não alongar demasiado este escrito, apenas mais uma coisa. Para se ter uma ideia da eficiência e interesse que a ANGF põe nos problemas que afetam os forcados basta dizer, que embora tenham passado quase vinte anos, ainda não esqueceu o caso das bandarilhas à espanhola. Boa vontade há. Falta-lhe é tempo. Com os vetos, suspensões, tribunais, expulsões, gasta-se todo. Por querer o melhor para o Forcado, recebi a criação da ANGF com euforia. Verifico agora que, infelizmente, foram esperanças perdidas.
Seja como for por hoje, vou ficar por aqui. Proximamente abordarei o caso do seguro dos forcados, que tão levianamente é tratado. Como prevejo uma conversa longa, deixou-a para essa ocasião.
Porém infantilmente, acima do interesse daquilo para que dizem ter sido constituída os da D.P.A.G., vingam-se das ofensas que terei feito aos seus sensíveis e pretensiosos egos, não me respondendo.
Todavia, de forma informal e oral, meia dúzia de grupos prometeram o seu apoio. Como o Presidente da ANGF diz que todas as decisões são tomadas por votação, em A.G., deduzo que a falta de resposta ao pedido da CEMF tenha sido decidida pela D./P/A.G. Não terem os grupos que se mostraram disponíveis para ajudar, respondido por escrito, terá sido por medo de represálias. Serem castigados com algum dos vetos que a D./P./A.G. é pródiga em impor. Mas podiam-no ter feito. O determinado em A.G., parece não ser vinculativo. Se não agradar aos mais cotados, arranja-se forma de fugir ao deliberado.
Numa A.G. a proposta de que não houvesse mais que dois grupos de forcados por corrida foi derrotada. Os grupos proponentes não se deram por vencidos. Não aceitaram a decisão da maioria. Fazendo tábua rasa da votação, acordaram entre eles só atuarem em corridas com dois grupos.Pronto! Resolvida a questão. Como eles queriam.
Tenho uma certa dificuldade em adjetivar este comportamento…Prepotência? Abuso do poder? Infantilidade? Todas estas classificações servem. Daí a dificuldade em escolher uma.
Como disse, o que me levou a escrever sobre a ANGF foi a infelicidade do Nuno Oliveira. Todavia, como são muitos os procedimentos da ANGF que me incomodam, mesmo sem querer, eles veem à baila.
Por esse motivo, para não alongar demasiado este escrito, apenas mais uma coisa. Para se ter uma ideia da eficiência e interesse que a ANGF põe nos problemas que afetam os forcados basta dizer, que embora tenham passado quase vinte anos, ainda não esqueceu o caso das bandarilhas à espanhola. Boa vontade há. Falta-lhe é tempo. Com os vetos, suspensões, tribunais, expulsões, gasta-se todo. Por querer o melhor para o Forcado, recebi a criação da ANGF com euforia. Verifico agora que, infelizmente, foram esperanças perdidas.
Seja como for por hoje, vou ficar por aqui. Proximamente abordarei o caso do seguro dos forcados, que tão levianamente é tratado. Como prevejo uma conversa longa, deixou-a para essa ocasião.
1 comments:
Boa noite,
Em primeiro lugar quero endereçar os meus parabéns ao blog Forcado Amador.
Quero ainda aproveitar para vos propor ouvir outros Forcados, já retirados ou ainda em actividade, assim poderiamos ter o chamado direito ao contraditório!
A esta altura provavelmente poderrei já estar censurado pelo autor do Blog...
Mas a verdade é que que o Sr.Carlos P.Alvares "CHAUBET" escreve o que quer, como quer e não há quem o confronte!
Se é assim tão fácil, porque é que ele e mais alguns dos seus Amigos não se lembraram de fazer, sim de fazer, dá trabalho, mas tinham de ter feito uma Associação que defendesse os Forcados!
Então no tempo dele, quem os defendia? Quem os representava?
Como eram os contratos,quem os fazia? e os seguros?
Então com tantos conhecimentos sobre a matéria porque não se lembrou de criar uma Asssociação que defendesse o Forcado?
Responda quem souber!
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