Crónica: Miguel Ortega - NATURALES
Fotos: Florindo Piteira
LOCAL: Arena d'Évora
DATA: Sábado, 14 de Julho de 2012
FORCADOS: Amadores de Évora e S. Manços
GANADARIA:Toiros Murteira Grave (6)
INCIDÊNCIAS:
Dia 14 de Julho, a cidade e os aficionados de Évora homenagearam uma figura carismática, antigo Ganadeiro e grande aficionado D. João do Carmo de Noronha. Homenagem justa, tardia mas mais que merecida. Foi descerrada uma lápide, perto do lugar onde sempre assistiu às corridas na cidade museu, por cima dos curros, chamadas as antigas 1ªs galerias.
A corrida serviu também para mostrar a solidariedade da festa dos toiros: a empresa Toiros & Tauromaquia, por decisão da última Assembleia Geral da Associação de Forcados, fez a entrega da receita líquida angariada na Gala do Moço do Forcado, realizada nesta mesma praça no mês de Abril, ao forcado José Conceição, antigo forcado dos Amadores de São Manços, que ficou incapacitado depois de ser violentamente colhido por uma toiros na praça da sua terra.
Mas da corrida em si há muito que contar e alguns triunfos a assinalar. O primeiro foi a excelente entrada de público – três quartos de casa - Évora foi novamente aos toiros.
O segundo triunfo da noite foi o do toiro sério e a sério, é certo que nem todos foram bravos, mas todos foram encastados, prenderam os aficionados às lides e mostraram por A+B que a este tipo de animais há que fazer as coisas bem-feitas, que o digam bandarilheiros, cavalos, cavaleiros e forcados, não houve complacências. A ganadaria Murteira Grave voltou a triunfar.
Os forcados também triunfaram, porque bater palmas a Graves nunca foi tarefa fácil e ainda para mais destes a pedirem contas e as coisas muito bem-feitas.
No capítulo das pegas a noite foi dura, já que os pupilos de Galeana, da linha antiga ou desta nova linha, não foram nada fáceis e não perdoaram nem uma. Disputavam o troféu para a melhor pega os dois grupos do concelho, os Amadores de Évora e os Amadores de São Manços.
Abriu a noite Eborense João Pedro Oliveira que realizou a pega mais fácil da noite à primeira tentativa. O terceiro da noite foi pegado à segunda tentativa por José Miguel Martins, num toiro que entrava pronto e com raça pelo grupo a bater forte cá atrás. Fechando a noite para os Eborenses Gonçalo Guerreiro Sequeira à segunda tentativa, num toiro que metia a cara alta no momento da reunião.
Pelos Amadores de São Manços abriu as hostes Pedro Santos, que à terceira tentativa resolveu os problemas apresentados pelo encastado Grave. Nuno Leão no quarto da noite levantou a Catedral do Forcado, realizando um pegão à primeira tentativa que lhe valeu o prémio em disputa para a melhor pega. Fechou a corrida Pedro Fonseca, que teve que bailar com a mais dura. Na primeira tentativa caiu na cara do toiro, dado o mau estado em que se encontrava o piso no centro da arena (quando há Graves em praça, parece que alguém se lembra da praia…). A segunda tentativa foi duríssima, com o toiro a bater uma enormidade, desferindo um derrote violento para baixo que sacudiu o forcado para o chão. Na terceira tentativa a Catedral do Forcado voltou a vibrar e a aplaudir de pé esta dura pega, ajudada superiormente pelo primeiro ajuda, que na volta foi justamente à arena.
DATA: Sábado, 14 de Julho de 2012
FORCADOS: Amadores de Évora e S. Manços
GANADARIA:Toiros Murteira Grave (6)
INCIDÊNCIAS:
Dia 14 de Julho, a cidade e os aficionados de Évora homenagearam uma figura carismática, antigo Ganadeiro e grande aficionado D. João do Carmo de Noronha. Homenagem justa, tardia mas mais que merecida. Foi descerrada uma lápide, perto do lugar onde sempre assistiu às corridas na cidade museu, por cima dos curros, chamadas as antigas 1ªs galerias.
A corrida serviu também para mostrar a solidariedade da festa dos toiros: a empresa Toiros & Tauromaquia, por decisão da última Assembleia Geral da Associação de Forcados, fez a entrega da receita líquida angariada na Gala do Moço do Forcado, realizada nesta mesma praça no mês de Abril, ao forcado José Conceição, antigo forcado dos Amadores de São Manços, que ficou incapacitado depois de ser violentamente colhido por uma toiros na praça da sua terra.
Mas da corrida em si há muito que contar e alguns triunfos a assinalar. O primeiro foi a excelente entrada de público – três quartos de casa - Évora foi novamente aos toiros.
O segundo triunfo da noite foi o do toiro sério e a sério, é certo que nem todos foram bravos, mas todos foram encastados, prenderam os aficionados às lides e mostraram por A+B que a este tipo de animais há que fazer as coisas bem-feitas, que o digam bandarilheiros, cavalos, cavaleiros e forcados, não houve complacências. A ganadaria Murteira Grave voltou a triunfar.
Os forcados também triunfaram, porque bater palmas a Graves nunca foi tarefa fácil e ainda para mais destes a pedirem contas e as coisas muito bem-feitas.
No capítulo das pegas a noite foi dura, já que os pupilos de Galeana, da linha antiga ou desta nova linha, não foram nada fáceis e não perdoaram nem uma. Disputavam o troféu para a melhor pega os dois grupos do concelho, os Amadores de Évora e os Amadores de São Manços.
Abriu a noite Eborense João Pedro Oliveira que realizou a pega mais fácil da noite à primeira tentativa. O terceiro da noite foi pegado à segunda tentativa por José Miguel Martins, num toiro que entrava pronto e com raça pelo grupo a bater forte cá atrás. Fechando a noite para os Eborenses Gonçalo Guerreiro Sequeira à segunda tentativa, num toiro que metia a cara alta no momento da reunião.
Pelos Amadores de São Manços abriu as hostes Pedro Santos, que à terceira tentativa resolveu os problemas apresentados pelo encastado Grave. Nuno Leão no quarto da noite levantou a Catedral do Forcado, realizando um pegão à primeira tentativa que lhe valeu o prémio em disputa para a melhor pega. Fechou a corrida Pedro Fonseca, que teve que bailar com a mais dura. Na primeira tentativa caiu na cara do toiro, dado o mau estado em que se encontrava o piso no centro da arena (quando há Graves em praça, parece que alguém se lembra da praia…). A segunda tentativa foi duríssima, com o toiro a bater uma enormidade, desferindo um derrote violento para baixo que sacudiu o forcado para o chão. Na terceira tentativa a Catedral do Forcado voltou a vibrar e a aplaudir de pé esta dura pega, ajudada superiormente pelo primeiro ajuda, que na volta foi justamente à arena.
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