Francisco Mascarenhas, cabo do grupo de forcados Amadores das Caldas da Rainha escreve esta carta aberta aos aficionados a propósito da manifesto pró-taurina que no próximo sábado se vai realizar nas Caldas por ocasião da realização da 138ª tradicional corrida de 15 de Agosto
Aos aficionados
Apesar dos contratempos forjados pelos detractores da grandiosidade da Festa Brava, é com muita alegria que chegámos a mais uma grande corrida do 15 de Agosto em Caldas da Rainha, a mais antiga e uma das mais importantes corridas do calendário taurino nacional.
Temos assistido a um indecoroso desrespeito pela liberdade de cada um fazer as suas escolhas, em afronta a princípios constitucionais que proíbem os representantes da nação de ousar programar a educação e a cultura.
Os aficionados caldenses, numa acção de total repudio por estas ideologias totalitárias, decidiram reagir de forma ordeira mas veemente a tais ataques, organizando simbolicamente uma manifestação em prol do valor e da grandeza da Tauromaquia, procurando assim dar um sinal de firmeza e determinação em defesa do que de mais nosso existe; a Corrida de Toiros à Portuguesa.
Nós, os aficionados, revemo-nos na atitude e marca indelével dos intervenientes na Festa Brava, forcados e outros toureiros, em que se afirma uma cultura de vitória perante as adversidades, na qual outra hipótese não existe que não a de superar e prevalecer.
Ser aficionado é muito mais do que um gosto, é um querer com sentido, um estar com propósito, uma preferência inequívoca e consciente.
Convidamos cada aficionado, neste 15 de Agosto, a manifestar a sua adesão, a estar connosco por um momento, afirmando assim o seu apoio a este espectáculo de um esplendor sem igual, no dia da corrida, em frente à praça de toiros de Caldas da Rainha.
Francisco Mascarenhas
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