REPORTAGEM NO MONTIJO - PEDRO BATALHA

Pelas tradicionais Festas de S. Pedro no Montijo, teve lugar a “5.ª Grande Corrida da Adega de Pegões", casa que patrocinava os prémios para a melhor lide e para a melhor pega.

Os toiros com pesos entre 475 e os 600 Kg, eram das ganadarias Vinhas e Cunhal Patrício. 

Pelos forcados do Montijo o cabo Ricardo Figueiredo foi o primeiro cara. Desfeiteado na primeira tentativa pela violência dos derrotes, à segunda depois de mudar os terrenos ao toiro, tardo na investida, compôs a figura, encurtou as distâncias entre os elementos do grupo bateu as palmas e foi para ficar. Desta vez o grupo não deixou que os derrotes tivessem o mesmo efeito da primeira tentativa. Aplausos fortes dos espectadores.

No seu segundo, terceiro da ordem, o tal de 600 kg que se tinha acabado na lide a cavalo e se encostou às tábuas, nem uma só vez se arrancou para o grupo, sendo a cernelha a opção. 

Como mal andava, também não encabrestava e foi uma sucessão de tentativas mesmo sem cabresto até que lá se conseguiu que os esforçados Hélio Lopes e Nuno Dias dessem a função por encerrada.

O manso que coube a João Moura Jr e que mal andou durante a lide, coube a João Damião. O toiro estava inteiro de forças. Pouco tinha corrido, mas para o forcado correu com ganas. A reunião foi atribulada, ficou enganchado com o toiro de cabeça no ar e o grupo em grande a ajudar. Foi efectivamente a pega da noite e o júri reconheceu isso e atribui-lhe o prémio em disputa.

Pelos homens de Vasco Pinto saltou para a primeira pega Fernando Quintela que citou com galhardia, recuou toureando e mesmo com um corno entre as pernas agarrou-se para ficar, com uma soberba ajuda do grupo. Se tem sido esta a pega nomeada também não ficava mal.

Joaquim Quintela foi escalado para pegar o quarto da ordem e segundo do grupo. Aqui as coisas não correram pelo melhor e só depois de inúmeras tentativas, João Machacaz logrou consumar a pega. Machacaz dobrou o companheiro combalido na sequência de vários desaires.

A António José Cardoso coube-lhe encerrar as actuações dos de Alcochete. O toiro é brusco e derrota com alguma violência, tirando o forcado na primeira tentativa e não deixando o grupo ajudar. Na segunda tentativa, alegra e carrega a sorte fazendo o toiro investir, embora quase a passo medindo os terrenos. Quando se emprega é para tirar o forcado da frente mas o grupo une-se e consuma uma pega vistosa e nada fácil, merecedora dos aplausos que se não rogam.
(Crónica de Rui Loução - NATURALES)





























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