Já escrevi várias vezes e não me canso de repetir: hoje, mais do que nunca, temos que saber defender a nossa Identidade Nacional e Local, sendo necessário, para o efeito, potencializar as nossas Tradições, os nossos Costumes, os nossos Saberes e Cultura Locais. Só desta forma podemos defender aquilo que é Nosso e é próprio de um País com mais de 800 anos de História. Assim, como aficionados, todos temos o dever de valorizar, promover e defender as Corridas de Toiros e a Cultura Tauromáquica, bem como tudo o que diga respeito ao mundo taurino.
Por todas estas razões, no ano de 2008 (no saudoso site www.tauromania.pt) revoltei-me ao ver um Tribunal - dando resposta a uma Providência Cautelar requerida por uma associação radical - proibir a emissão em directo de uma Corrida de Toiros em “horário diurno”. Para tanto, defendeu esse mesmo Tribunal que a referida transmissão poderia ferir susceptibilidades, nomeadamente nos mais jovens telespectadores. Achei esta decisão patética e, acima de tudo, uma grave cedência a grupos pseudo-intelectuais, que mais não são do que extremistas urbano-depressivos que desconhecem a História e o Património - nas suas diferentes vertentes - do nosso País. Mais ainda: achei lamentável que o chamado serviço público de televisão tenha ignorado os largos milhares de aficionados espalhados pelo nosso País que desta forma tiveram que esperar pelo horário nocturno (diria mesmo quase de madrugada) para poder ver em diferido a referida Corrida de Toiros.
Mais tarde, a RTP viria a assumir o erro mesmo depois de novas investidas dos grupos radicais que tentaram por via de expedientes judiciais evitar novas transmissões em directo de outras corridas televisionadas. Na verdade, a RTP não voltou a cair neste erro. Pelo contrário, oferecendo um verdadeiro serviço público de televisão aos portugueses, transmitiu em directo espectáculos taurinos e apresentou um conjunto de programas e reportagens ligados ao Mundo dos Toiros. A juntar ao já consagrado “Arte e Emoção” de José Cáceres - transmitido durante a época taurina na RTP 2 - assistimos à emissão do documentário de Camilo Azevedo “O Toiro” - duas vezes em horário nobre. Por outro lado, numa das suas emissões o magazine cultural da RTP 2 "Câmara Clara" teve como principal assunto a Tauromaquia, convidando, para o efeito o espanhol Andrés Amorós. No programa “30 minutos” (a seguir ao Telejornal da RTP 1) foi realizada uma reportagem sobre o dia-a-dia das cavaleiras tauromáquicas Ana Batista e Isabel Ramos. Mais recentemente, foi posto no ar um conjunto de 5 programas sobre o Cavalo (também da autoria de José Cáceres) que, para além de ser um excelente magazine, no dia da sua estreia bateu o recorde de audiência da RTP 2: o share médio do canal nesse dia foi de 5.3 %, sendo que o programa “Três Andamentos” alcançou 10.9%, isto é, mais do dobro.
Depois disso, com mais investida ou menos investida anti-taurina, bem como com as “opiniões contra” de um Provedor do Espectador (que ainda há bem pouco tempo afirmou vergonhosamente a sua opinião pessoal, num espaço/programa que deve ser de reflexão geral, de análise da realidade social/cultural e dos gostos e preferências demonstrados pelos telespectadores), a RTP tem demonstrado uma enorme determinação, mantendo as transmissões televisivas de diferentes corridas de toiros, ao longo da temporada taurina. Ano após ano, os números não mentem! Em dia de transmissão de corridas de toiros, a RTP tem elevados níveis de audiência, duplicando ou triplicando os shares, em comparação com a audiência dos programas da grelha diária, à mesma hora, em dias de “não transmissão”. Os números agora conhecidos do ano de 2014 são bastante reveladores. Segundo a GFK/CAEM (Comissão de Análise de Estudos de Mercado), as sete corridas transmitidas pelo Canal 1 da RTP tiveram um resultado médio de audiências acumulado de quase 3 milhões de telespectadores. É obra!
Em suma: vale mesmo a pena esta aposta da RTP que, assim, efectua um verdadeiro serviço público de televisão, respeitando os interesses dos cidadãos portugueses e dos telespectadores do canal público de televisão. Os dados são oficiais e mostram bem a força da aficion portuguesa! Que assim continue por muitos e bons anos! Bem haja RTP!
Mais tarde, a RTP viria a assumir o erro mesmo depois de novas investidas dos grupos radicais que tentaram por via de expedientes judiciais evitar novas transmissões em directo de outras corridas televisionadas. Na verdade, a RTP não voltou a cair neste erro. Pelo contrário, oferecendo um verdadeiro serviço público de televisão aos portugueses, transmitiu em directo espectáculos taurinos e apresentou um conjunto de programas e reportagens ligados ao Mundo dos Toiros. A juntar ao já consagrado “Arte e Emoção” de José Cáceres - transmitido durante a época taurina na RTP 2 - assistimos à emissão do documentário de Camilo Azevedo “O Toiro” - duas vezes em horário nobre. Por outro lado, numa das suas emissões o magazine cultural da RTP 2 "Câmara Clara" teve como principal assunto a Tauromaquia, convidando, para o efeito o espanhol Andrés Amorós. No programa “30 minutos” (a seguir ao Telejornal da RTP 1) foi realizada uma reportagem sobre o dia-a-dia das cavaleiras tauromáquicas Ana Batista e Isabel Ramos. Mais recentemente, foi posto no ar um conjunto de 5 programas sobre o Cavalo (também da autoria de José Cáceres) que, para além de ser um excelente magazine, no dia da sua estreia bateu o recorde de audiência da RTP 2: o share médio do canal nesse dia foi de 5.3 %, sendo que o programa “Três Andamentos” alcançou 10.9%, isto é, mais do dobro.
Depois disso, com mais investida ou menos investida anti-taurina, bem como com as “opiniões contra” de um Provedor do Espectador (que ainda há bem pouco tempo afirmou vergonhosamente a sua opinião pessoal, num espaço/programa que deve ser de reflexão geral, de análise da realidade social/cultural e dos gostos e preferências demonstrados pelos telespectadores), a RTP tem demonstrado uma enorme determinação, mantendo as transmissões televisivas de diferentes corridas de toiros, ao longo da temporada taurina. Ano após ano, os números não mentem! Em dia de transmissão de corridas de toiros, a RTP tem elevados níveis de audiência, duplicando ou triplicando os shares, em comparação com a audiência dos programas da grelha diária, à mesma hora, em dias de “não transmissão”. Os números agora conhecidos do ano de 2014 são bastante reveladores. Segundo a GFK/CAEM (Comissão de Análise de Estudos de Mercado), as sete corridas transmitidas pelo Canal 1 da RTP tiveram um resultado médio de audiências acumulado de quase 3 milhões de telespectadores. É obra!
Em suma: vale mesmo a pena esta aposta da RTP que, assim, efectua um verdadeiro serviço público de televisão, respeitando os interesses dos cidadãos portugueses e dos telespectadores do canal público de televisão. Os dados são oficiais e mostram bem a força da aficion portuguesa! Que assim continue por muitos e bons anos! Bem haja RTP!
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