Reportagem: Adalberto Belerique
Cabo do GFA Tertúlia Tauromáquica Terceirense
Cabo do GFA Tertúlia Tauromáquica Terceirense
No passado sábado, dia 20, viveram as gentes da minha aficionada Ilha Terceira, uma verdadeira jornada de solidariedade. Organizada por 3 entidades: Tertúlia Tauromáquica Terceirense, Forcados Amadores da Tertúlia Tauromáquica Terceirense e Amadores do Ramo Grande, teve por objectivo final a angariação de fundos para ajudar o Forcado Amador Nuno Carvalho.
Infelizmente o dia prometia chuva e a mesma veio a cair numa altura crucial, afastando muito boa gente da Praça de Toiros Ilha Terceira.
A “jornada” iniciou-se passavam alguns minutos da 17h, com a romaria dos artistas já trajados, saindo da Tertúlia Tauromáquica Terceirense, mesmo ao lado da praça de toiros, até à Igreja de São Bento, onde se realizou uma Eucaristia pelas 17h30, pelas melhoras do Nuno.
Foi bonita a romaria, com a rua cheia sobretudo do colorido das jaquetas. O ambiente vivido durante a missa foi indescritível, ficando as palavras do aficionado Padre Jorge a pairar na cabeça de todos nós. A Igreja estava repleta de forcados dos dois grupos, bem como com os restantes artistas e ainda muitos familiares daqueles que actuariam dentro de alguns minutos. De salientar a presença de 3 elementos do Aposento da Moita, José Manuel Pires da Costa, João Simões e Tomás Dentinho. A colecta apurada nesta celebração reverteu a favor do Nuno.
O regresso à praça foi feito de forma animada, com conversas que iam desde a crise, até à expectativa da moldura humana que encontraríamos ao virar a última esquina antes da praça.
Marcaram presença na Monumental Ilha Terceira umas 1700 pessoas, sendo bem verdade que muitos, ou não podendo estar, ou não querendo estar sujeitos ao tempo de Outubro (bem caprichoso este ano), compraram o seu bilhete, mesmo sabendo que não marcariam presença.
Todos os novilhos e toiros foram oferecidos, tendo também os artistas actuado de forma benemérita. A onda de solidariedade foi contagiante e cada um contribuiu como pôde. A Praça com o recinto, a Cruz Vermelha com a receita do aluguer das almofadas, a filarmónica com a sua actuação, o embolador… e por aí adiante Todos os que de alguma forma intervieram ao longo de todo o processo que conduziu a esta jornada, fizeram-no pelo Nuno Carvalho.
O Festival decorreu a bom ritmo, com boas prestações dos cavaleiros Tiago Pamplona, Rui Lopes e João Pamplona e dos forcados Amadores da Tertúlia e do Ramo Grande. Gostaria de referir que deram o seu contributo os veteranos bandarilheiros terceirenses Rogério Silva e Rui Silva. Dois bons amigos que não quiseram deixar de contribuir para esta causa. Que bonito foi recordá-los.
Depois do Festival, pelas 21h30, teve lugar um jantar de beneficência, no Clube Musical Angrense. Este jantar que foi gentilmente confecionado pela empresa Jaime Catering, sendo elaborado, na sua maioria, com produtos oferecidos pelas empresas locais. Estiveram sentadas 410 pessoas, e aqui, tal como no Festival, muitos houve que mesmo não podendo comparecer, fizeram questão de contribuir adquirindo bilhete. O jantar foi irrepreensivelmente servido pelos elementos dos dois Grupos (Amadores da Tertúlia Tauromáquica Terceirense e Ramo Grande).
No final da noite, penso que ninguém tinha dado o seu tempo por mal empregue.
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