Fotos: Rui Almeida - Aficionados de Portugal
Textos: Miguel Ortega Cláudio - NATURALES
No passado domingo, dia 27 de Maio, foi realizada a tradicional corrida da Feira de Maio da Moita do Ribatejo. Contou com meia casa de público e tourearam 3 cavaleiros consagrados das nossas praças – António Ribeiro Telles, Rui Salvador e Luís Rouxinol. Foram lidados seis imponentes e enraçados toiros da ganadaria Alentejana de Murteira Grave, que foram pegados pelos Amadores de Coruche e Aposento da Moita. Até aqui tudo bem, ou tudo mal!
Até quando se brincará às touradas neste País? Até quando serão permitidos pelas autoridades certos abusos? Até quando criará um ganadeiro os seus toiros, para os ver lidar num verdadeiro alqueive, ou num verdadeiro areal de praia? Até quando os forcados permitirão que se peguem toiros naquelas circunstâncias? Até quando o público pagante come e cala? Será preciso haver uma desgraça, para a vergonha do estado das nossas arenas mudar? A arena da praça de toiros da Moita era qualquer coisa de indescritível. Os toiros só com muito querer e raça se puderam mexer naquela “coisa” a que chamam arena. Os forcados sentiram na pele as consequências do estado do piso e os peões de brega a custo se conseguiam movimentar. Isto do piso pesado já vem sendo hábito nas nossas praças de toiros. Não sei quem beneficia nem quero saber. Só sei que tira brilhantismo ao espectáculo, condiciona de sobremaneira o andamento dos toiros, dificulta as pegas, porque os forcados tem muita dificuldade em recuar na cara dos toiros e também dificultará as lides dos cavaleiros, ou não!? Coincidência das coincidências, a ganadaria Murteira Grave, anda sempre metida ao barulho! A sorte foi que os Graves desta tarde tiveram raça e bravura suficientes para investirem nos capotes, acometerem aos cites dos cavaleiros e dos forcados! Senão, estaríamos a falar numa tarde para esquecer. Estou para ver o dia em que saia um toiro bronco e manso e o areal esteja nestas circunstâncias…
No capítulo das pegas, a tarde não se adivinhava fácil. Os Graves nunca foram pêras doces e visto o estado do “areal” a coisa podia ser complicada.
Até quando se brincará às touradas neste País? Até quando serão permitidos pelas autoridades certos abusos? Até quando criará um ganadeiro os seus toiros, para os ver lidar num verdadeiro alqueive, ou num verdadeiro areal de praia? Até quando os forcados permitirão que se peguem toiros naquelas circunstâncias? Até quando o público pagante come e cala? Será preciso haver uma desgraça, para a vergonha do estado das nossas arenas mudar? A arena da praça de toiros da Moita era qualquer coisa de indescritível. Os toiros só com muito querer e raça se puderam mexer naquela “coisa” a que chamam arena. Os forcados sentiram na pele as consequências do estado do piso e os peões de brega a custo se conseguiam movimentar. Isto do piso pesado já vem sendo hábito nas nossas praças de toiros. Não sei quem beneficia nem quero saber. Só sei que tira brilhantismo ao espectáculo, condiciona de sobremaneira o andamento dos toiros, dificulta as pegas, porque os forcados tem muita dificuldade em recuar na cara dos toiros e também dificultará as lides dos cavaleiros, ou não!? Coincidência das coincidências, a ganadaria Murteira Grave, anda sempre metida ao barulho! A sorte foi que os Graves desta tarde tiveram raça e bravura suficientes para investirem nos capotes, acometerem aos cites dos cavaleiros e dos forcados! Senão, estaríamos a falar numa tarde para esquecer. Estou para ver o dia em que saia um toiro bronco e manso e o areal esteja nestas circunstâncias…
No capítulo das pegas, a tarde não se adivinhava fácil. Os Graves nunca foram pêras doces e visto o estado do “areal” a coisa podia ser complicada.
Pelos Amadores de Coruche, Ricardo Dias bateu as palmas ao primeiro. O toiro entrou com pata e raça, derrotou alto e o forcado saiu maltratado, recolhendo à enfermaria. Na dobra Luís Gonçalves citou e novamente o Grave partiu pronto. Entrou pelo grupo dentro. As ajudas falharam no momento certo e a pega não se concretizou. À terceira o grupo ajudou com garra e a pega foi consumada. Para a cara do terceiro foi chamado o forcado Alberto Simões. Na primeira tentativa o forcado aguentou a pronta investida do toiro, tendo dificuldade em recuar. Não se fechou bem e cá atrás, com as ajudas a falharem, o toiro derrotou para baixo, saindo o forcado da cara. À segunda tentativa foi concretizada esta pega, na qual o grupo ajudou bem o forcado da cara, que se tinha fechado bem de pernas e braços. Fechou a actuação dos amadores de Coruche João Peseiro à primeira tentativa, numa pega que resultou bonita, em que o toiro partiu pronto e alegre e em que o forcado o soube aguentar fechando-se muito bem na cara do Grave.
Pelo Aposento da Moita foram caras: José Henriques, à primeira tentativa, num pegão no qual o toiro partiu alegre e franco; José Maria Bettencourt também à primeira tentativa, superiormente ajudado pelo primeiro ajuda João Maia, numa pega tecnicamente perfeita. O toiro sai pronto, o forcado recua, tanto quanto o piso o deixa, encaixando-se nos cornos do toiro rijamente. Fechou a corrida o cabo Tiago Ribeiro que teve que “bailar com a mais feia”. O toiro era complicado, metia a cara alta no momento da reunião, pedia que o trouxessem toureado, mas o piso dificultava muito essa tarefa. A cada tentativa o toiro desferia uma cornada que fazia o forcado sair da cara. Foi pegado à quarta tentativa, com ajudas carregadas e a sesgo.
Na praça, o Sr. Ricardo Pereira dirigiu a corrida correctamente, porém deixou que se lidassem e pegassem toiros naquele alqueive!
Pelo Aposento da Moita foram caras: José Henriques, à primeira tentativa, num pegão no qual o toiro partiu alegre e franco; José Maria Bettencourt também à primeira tentativa, superiormente ajudado pelo primeiro ajuda João Maia, numa pega tecnicamente perfeita. O toiro sai pronto, o forcado recua, tanto quanto o piso o deixa, encaixando-se nos cornos do toiro rijamente. Fechou a corrida o cabo Tiago Ribeiro que teve que “bailar com a mais feia”. O toiro era complicado, metia a cara alta no momento da reunião, pedia que o trouxessem toureado, mas o piso dificultava muito essa tarefa. A cada tentativa o toiro desferia uma cornada que fazia o forcado sair da cara. Foi pegado à quarta tentativa, com ajudas carregadas e a sesgo.
Na praça, o Sr. Ricardo Pereira dirigiu a corrida correctamente, porém deixou que se lidassem e pegassem toiros naquele alqueive!
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