Para o fim de semana deixamos a entrevista concedida por Paulo Pessoa de Carvalho ao site Tauromania:
"Nesta quinta edição da Festa do Forcado, durante a tarde de Sábado, o Grupo de Veteranos voltou a abrir os braços para citar as vacas em praça. Depois de ter brilhado na noite anterior, o veterano e valoroso forcado Paulo Pessoa de Carvalho, saltou a trincheira da Praça de Toiros do Campo Pequeno para pegar uma vaca, sendo colhido violenta e aparotosamente. Graças a Deus, já se encontra praticamente recuperado. Fomos saber como tudo aconteceu...
Tauromania (T) - Como aconteceu esta colhida?
Paulo Pessoa de Carvalho (PPC) - A colhida acontece porque eu quis fazer uma pega como deve ser, a uma vaca que tinha que ser pegada ao engano. A vaca estava corrida e a por mal a cara... eu já tinha percebido isso e não podia dar qualquer tipo de vantagens, quis fazer uma pega limpa e acabei por levar com a vaca na cara. Fui descontraído em excesso e permiti que as coisas fugissem do meu controle, foi isso.
T - Depois da colhida no Campo Pequeno, como é que te sentes?
PPC - Sinto-me dorido e ainda não totalmente em forma, mas não foi nada que não me tivesse já acontecido (só que agora um bocado mais velho) e como nas outras vezes, se Deus quiser irei ficar bom rapidamente.
T - A V Festa do Forcado ficou também marcada por esta tua colhida... Mas um Forcado está sempre sujeito a estas situações. Tens vontade de, um dia, pegares outra vez?
PPC - A Festa do Forcado foi um acontecimento tão grande, que é quase um exagero dizer que a minha colhida de alguma forma também a marcou, mas tudo bem entendo isso quase como um simpático elogio! Um forcado que um dia provou (no sentido de experimentar) o que é ser FORCADO, sê-lo-á toda a vida e estará sempre sujeito a que estas situações possam acontecer. Mesmo que por circunstâncias óbvias, cada vez menos se envolva nestes riscos, quando o faz (com a mesma entrega dos seus tempos de juventude) está sujeito a que alguma coisa corra menos bem. Foi o que me aconteceu, mas tive uma mão amiga (uma mão que acompanha muito os forcados) que fez com que fosse mais o susto que o contrário! Estou sempre pronto para pegar outra vez, nunca direi foi a última pega (pelo menos por enquanto), mas também não tenho projetos para pegar amanhã. Estas coisas não se programam, estas coisas sentem-se, é assim comigo hoje, foi ontem e será amanhã! Quando um dia voltar a chegar a hora (se chegar), eu estarei lá como sempre estive!
T - Na Sexta-Feira fardaram-se alguns famosos que, em conjunto com os veteranos, pegaram uma vaca. Como foi o ambiente?
PPC - Foi divertido e descontraído, senti por parte de alguns dos famosos uma grande carga de emoção e de adrenalina pura... Estar na arena, sentir o risco a escassos centímetros, dá uma emoção que só sente quem prova! Penso que para quem lá esteve, foi uma experiência que não irão esquecer.
T - Tiveste presente nos dois dias no Grupo dos Forcados Veteranos. Do que presenciaste como viste a V Festa do Forcado ?
PPC - Foi boa até onde vi. Grande espetacularidade nas cernelhas, grande ambiente de competitividade sã, muita gente nova e valente. Gostei da encenação do primeiro dia a cargo do Carlos Cunha, gostei dos jovens toureiros a cavalo, achei bonito e acima de tudo importante a união demonstrada pelos 39 cabos dos Grupos de Forcados fardados que tiveram a responsabilidade de pegar os quatro novilhos, gostei muito (nesse 1º dia) da atuação dos veteranos e dos nossos Amigos famosos. No segundo dia já vi menos, mas gostei uma vez mais da espetacularidade das cernelhas, é impressionante ver todo o movimento, força, agilidade, risco, que uma cernelha pode ter. Tive pena de não ter ficado até ao fim, mas sei que esta foi mais uma edição de vitória para a Festa do Forcado e para o ano vou ver se vejo a festa completa e acordado!"
Tauromania (T) - Como aconteceu esta colhida?
Paulo Pessoa de Carvalho (PPC) - A colhida acontece porque eu quis fazer uma pega como deve ser, a uma vaca que tinha que ser pegada ao engano. A vaca estava corrida e a por mal a cara... eu já tinha percebido isso e não podia dar qualquer tipo de vantagens, quis fazer uma pega limpa e acabei por levar com a vaca na cara. Fui descontraído em excesso e permiti que as coisas fugissem do meu controle, foi isso.
T - Depois da colhida no Campo Pequeno, como é que te sentes?
PPC - Sinto-me dorido e ainda não totalmente em forma, mas não foi nada que não me tivesse já acontecido (só que agora um bocado mais velho) e como nas outras vezes, se Deus quiser irei ficar bom rapidamente.
T - A V Festa do Forcado ficou também marcada por esta tua colhida... Mas um Forcado está sempre sujeito a estas situações. Tens vontade de, um dia, pegares outra vez?
PPC - A Festa do Forcado foi um acontecimento tão grande, que é quase um exagero dizer que a minha colhida de alguma forma também a marcou, mas tudo bem entendo isso quase como um simpático elogio! Um forcado que um dia provou (no sentido de experimentar) o que é ser FORCADO, sê-lo-á toda a vida e estará sempre sujeito a que estas situações possam acontecer. Mesmo que por circunstâncias óbvias, cada vez menos se envolva nestes riscos, quando o faz (com a mesma entrega dos seus tempos de juventude) está sujeito a que alguma coisa corra menos bem. Foi o que me aconteceu, mas tive uma mão amiga (uma mão que acompanha muito os forcados) que fez com que fosse mais o susto que o contrário! Estou sempre pronto para pegar outra vez, nunca direi foi a última pega (pelo menos por enquanto), mas também não tenho projetos para pegar amanhã. Estas coisas não se programam, estas coisas sentem-se, é assim comigo hoje, foi ontem e será amanhã! Quando um dia voltar a chegar a hora (se chegar), eu estarei lá como sempre estive!
T - Na Sexta-Feira fardaram-se alguns famosos que, em conjunto com os veteranos, pegaram uma vaca. Como foi o ambiente?
PPC - Foi divertido e descontraído, senti por parte de alguns dos famosos uma grande carga de emoção e de adrenalina pura... Estar na arena, sentir o risco a escassos centímetros, dá uma emoção que só sente quem prova! Penso que para quem lá esteve, foi uma experiência que não irão esquecer.
T - Tiveste presente nos dois dias no Grupo dos Forcados Veteranos. Do que presenciaste como viste a V Festa do Forcado ?
PPC - Foi boa até onde vi. Grande espetacularidade nas cernelhas, grande ambiente de competitividade sã, muita gente nova e valente. Gostei da encenação do primeiro dia a cargo do Carlos Cunha, gostei dos jovens toureiros a cavalo, achei bonito e acima de tudo importante a união demonstrada pelos 39 cabos dos Grupos de Forcados fardados que tiveram a responsabilidade de pegar os quatro novilhos, gostei muito (nesse 1º dia) da atuação dos veteranos e dos nossos Amigos famosos. No segundo dia já vi menos, mas gostei uma vez mais da espetacularidade das cernelhas, é impressionante ver todo o movimento, força, agilidade, risco, que uma cernelha pode ter. Tive pena de não ter ficado até ao fim, mas sei que esta foi mais uma edição de vitória para a Festa do Forcado e para o ano vou ver se vejo a festa completa e acordado!"
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