José Barrinha Cruz
Muito popular nos anos 20/30 e praticada por
José Luís Valentim, requer muita prática, inteligência e fundamentalmente
técnica.
Se bem que actualmente ela apareça nas
demonstrações das «antigas» dessas
épocas, não tem nada a ver como na realidade ela deve ser feita, e era, nessas
épocas.
«O Forcado, com a cadeira na mão vai andando
para o toiro e, a meio da praça cita o toiro, após este arrancar, o forcado, sempre com a cadeira na
mão, volta-se de costas para o toiro e, olhando por cima do ombro vê o andamento,
a quatro/cinco metros, - sempre com a cadeira na mão – pousa esta no
chão e senta-se – com as costas da cadeira virada para a sua «barriga», abre os
braços e faz a pega de costas.
Todos estes movimentos têm de ser bem
calculados e não bruscos para o toiro humilhar correctamente. É evidente que a cadeira parte-se por todos
ao lados. Foi o que sucedeu ao antigo Forcado de Alcochete - Gaspar Penetra
(Pai) quando a fez, - já com 70 anos-,
por ocasião de uma brincadeira com vacas na praça de toiros de
Alcochete. Foi a primeira vez e única
que presenciei tal modalidade de «pega».
Parece-se com a «pega de costas», só que aqui
não há o correr junto às tábuas, passar pela cara do toiro e recuar de
costas em função da velocidade do
toiro.
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